tag:blogger.com,1999:blog-81915249828277971302024-02-21T08:48:26.543+00:00Crónicas da UniversidadeAnálise de temas actuais de Política, Cultura e SociedadeJosé Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.comBlogger86125tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-82063217642909964532017-12-21T18:04:00.000+00:002017-12-21T18:10:30.189+00:00A CELEBRAÇÃO DO NATAL E A EVOCAÇÃO DA MEMÓRIA DAS VÍTIMAS DOS INCÊNDIOS<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Table Normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style> <![endif]--> <br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-CzY-FrUxLnAttOttOQVAvfRVohdNI1jBYtVrSasEU5fU75xiXRI8k1ZjS1e32TDX4c6n4btbK4gIehdN_LLDA6PZlGjFVA4T8nLqDaUR8GVyDUxUf88s_6oAQiKk70BWydB50WYE44M/s1600/Presepe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1280" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-CzY-FrUxLnAttOttOQVAvfRVohdNI1jBYtVrSasEU5fU75xiXRI8k1ZjS1e32TDX4c6n4btbK4gIehdN_LLDA6PZlGjFVA4T8nLqDaUR8GVyDUxUf88s_6oAQiKk70BWydB50WYE44M/s320/Presepe.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial";"><span style="mso-tab-count: 1;"> <span style="font-size: xx-small;">Fonte: togethertuscany.com</span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "arial";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><b><span style="color: blue;"><span style="font-size: large;">A</span></span></b> celebração do Natal, a 25 de Dezembro, tem um especial significado e importância para o mundo católico. Infelizmente, em muitos dos países de tradição católica, nomeadamente na Europa cristã, a celebração do Natal nos dias actuais parece ter um cariz cada vez mais individualista e comercial, sendo de algum modo relegado para segundo plano aquilo que é a verdadeira essência do Natal cristão, isto é, a celebração do nascimento do Deus-Menino em Belém, símbolo da Paz e da concórdia entre os homens e também a festa da Família.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O Natal cristão é fundamentalmente a <b>festa da Família</b>, uma data de reunião entre várias gerações, ocasião para a renovação dos laços familiares de amizade e partilha, mas também de evocação da memória dos que já partiram.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Neste Natal, quero recordar e evocar aqui de forma muito especial a memória dos mais de cem portugueses que perderam a vida, vítimas dos incêndios de Junho e de Outubro. São <b>famílias inteiras que ficaram desfeitas, crianças e jovens que ficaram órfãos, jovens casais e idosos cujas vidas foram consumidas pelo fogo</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tenho a certeza que muitos destes portugueses que perderam a vida nos incêndios deste ano poderiam estar agora a celebrar este Natal, não fosse a<b> incúria, a descoordenação e a incompetência de várias estruturas do Estado e do actual Governo</b> que, segundo dados já conhecidos do relatório do Professor Xavier Viegas, não acorreram atempadamente às dezenas de pessoas de modo a poupar as suas vidas. Pelo contrário, acabaram por <b>deixá-las sozinhas e entregues à sua sorte</b>, tendo elas acabado por ser consumidas pelas chamas destes dois incêndios de proporções dantescas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<span style="font-family: "arial";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Que a memória destes mais de cem portugueses, vítimas da incúria e do infortúnio nos faça pensar e reflectir naquilo que é realmente importante na festa do Natal. <span style="mso-tab-count: 1;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "arial";">Um Santo e Feliz Natal para si, caro ouvinte.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 200%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="208" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="https://podomatic.com/embed/html5/episode/8657044?autoplay=false" width="504"></iframe><br />
<br />José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-28179335926012037792017-10-19T12:10:00.000+01:002017-10-19T12:50:58.389+01:00ANTÓNIO COSTA, CALCULISTA SEM ESCRÚPULOS<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI6NVeVuPx_JYfi_RehPoWCqtlgDYu_Uu3XWfyRLuJ1yM3gxcghsbr_llwmFSiuvPTafPfy_ocXqBxmA8tKvgNd1mcNxTpy2rOZTE2p6rN_bxV1hCatQdJikBIBkoCvepauEdFuCsS6Iw/s1600/geringon%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="405" data-original-width="1060" height="152" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI6NVeVuPx_JYfi_RehPoWCqtlgDYu_Uu3XWfyRLuJ1yM3gxcghsbr_llwmFSiuvPTafPfy_ocXqBxmA8tKvgNd1mcNxTpy2rOZTE2p6rN_bxV1hCatQdJikBIBkoCvepauEdFuCsS6Iw/s400/geringon%25C3%25A7a.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="color: blue;"><span style="font-size: large;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: xx-small;">Fonte: Dinheiro Vivo</span> </span></span></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue;"><span style="font-size: large;"> </span></span></div>
<span style="color: blue;"><span style="font-size: large;"> O</span></span>s trágicos incêndios, de proporções dantescas, ocorridos no passado fim de semana, certamente não deixaram ninguém indiferente às mais de quatro dezenas de vítimas mortais e aos cerca de 80 feridos, muitos deles em estado grave.<br />
<br />
Entre os incêndios de <b>Pedrógão Grande</b> de 17 de Junho e os do passado fim de semana, perderam a vida mais de uma centena de pessoas indefesas face à <b>total ausência das estruturas do Estado</b> que, na hora das tragédias, não estavam presentes para garantir a segurança e a vida dessas pessoas.<br />
<br />
A reacção de António Costa ao recusar assumir responsabilidades e pedir desculpa pelas vítimas mortais provocou uma enorme <b>onda de indignação</b> entre os portugueses. A arrogância do secretário-geral do PS e actual primeiro-ministro que pensa estar acima de qualquer escrutínio e não ter de prestar contas a ninguém, atingiu os limites do admissível.<br />
<br />
António Costa, mais preocupado com os calculismos políticos e com as maquinações que terá de fazer para ir-se perpetuando no poder e <b>incapaz de assumir as suas responsabilidades</b> como Chefe do Governo perante esta tragédia, tal como lhe competia, desrespeitou deliberadamente não só as famílias das vítimas mas todos os portugueses.<br />
<br />
Face à total desresponsabilização de António Costa, foi o Chefe de Estado que garantiu no seu discurso de terça-feira passada a autoridade e a respeitabilidade do Estado. <br />
<br />
No artigo de opinião no jornal Sol <b>- "António Costa está ferido de morte (e Marcelo sabe-o)"</b>, João Lemos Esteves comentou o alcance político do discurso do Presidente da República.<br />
<br />
Afirmava ele: <i>“Se não fosse o Presidente da República, assistiríamos a uma quebra, muito provavelmente, irrecuperável da confiança entre o Estado português e os cidadãos. Todos, quer sejam militantes do PS, do PSD, do CDS, do PCP, do Bloco de Esquerda ou de qualquer outro partido – a incompetência e a falta de sentido de Estado de António Costa chocaram qualquer cidadão que não seja sectário ou dependente funcionalmente do líder do Primeiro-Ministro.</i><br />
<br />
<i> Para nós, o que sucedeu não foi surpresa alguma: António Costa já cometeu actos muito graves, de incompetência atroz, desde que assumiu funções como Primeiro-Ministro.</i><br />
<br />
<i> No entanto, a protecção de que tem gozado – fruto de ter a extrema-esquerda na sua mão, bem como dos seus vastos conhecimentos na comunicação social – levou António Costa a julgar que estaria sempre acima de qualquer fatalidade.</i><br />
<i>(…)</i><br />
<i> </i><br />
<i> Como poderemos ficar surpreendidos com a arrogância de António Costa hoje – quando foi este mesmo António Costa que, após as mortes de Pedrógão Grande, foi de férias para Palma de Maiorca?</i><br />
<br />
<i> Como poderemos ficar chocados com a frieza, a insensibilidade humana de António Costa – quando foi este mesmo António Costa que, após as mortes de Pedrógão Grande, a sua primeira iniciativa foi realizar um “focus group” para testar a sua popularidade e do seu Governo?</i><br />
<br />
<i> Espera-se que a complacência com este Governo acabe de vez: quando a comunidade se demite de escrutinar o executivo, como tem sucedido relativamente à geringonça, a sobranceria e a arrogância do Primeiro-Ministro começam a ultrapassar os limites humanamente admissíveis.”</i><br />
<br />
Muito provavelmente, António Costa irá continuar durante os próximos meses a eximir-se às suas responsabilidades, <i>“prosseguindo o seu estado de negação da evidência”</i> relativamente às tragédias dos incêndios e isentando o seu governo de qualquer responsabilidade política. Essa atitude irá conduzir, inevitavelmente, ao desgaste e à descredibilização do seu Executivo aos olhos dos portugueses, ficando nas mãos do Chefe do Estado a decisão da demissão do governo da geringonça, situação que terá sido ponderada por Marcelo Rebelo de Sousa. <br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="208" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="https://podomatic.com/embed/html5/episode/8597163?autoplay=false" width="504"></iframe><br />
<br />
<br />
<br />José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-14500422878736013052017-10-05T23:28:00.002+01:002017-10-05T23:32:34.116+01:00CATALUNHA: O REFERENDO ILEGAL, O ATAQUE AO PODER CENTRAL DE MADRID E À COROA E A AGENDA PRÓ-INDEPENDENTISTA DOS MEDIA <br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue;"><span style="font-size: large;"> </span></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi797qPpDm9Q43K49jjkHWiaGQjwwd0sXPK2bXzOfcabGNKi7yZh0tajDHnz2WaaESaAQbCaoXmHPzqsDuzadBTQnBYQ3eWUietWtbcR0w3mnj2LfuFZQCZWf88GREBMo5hh-k3JKVMf4I/s1600/Mapa+de+Espanha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="717" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi797qPpDm9Q43K49jjkHWiaGQjwwd0sXPK2bXzOfcabGNKi7yZh0tajDHnz2WaaESaAQbCaoXmHPzqsDuzadBTQnBYQ3eWUietWtbcR0w3mnj2LfuFZQCZWf88GREBMo5hh-k3JKVMf4I/s320/Mapa+de+Espanha.jpg" width="320" /></a></span></b></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
</div>
<b><span style="color: blue;"><span style="font-size: large;"> O</span></span></b><span style="font-size: small;">s graves acontecimentos ocorridos na Catalunha nos últimos dias, decorrentes da realização de um referendo ilegal sobre a independência daquela região autónoma de Espanha, ao total arrepio das disposições da Constituição espanhola de 1978 e do Estatut que rege a Catalunha, tiveram como primeiro resultado uma enorme exposição mediática.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"> Com <b>uma imprensa nem sempre isenta</b>, as imagens e as notícias que nos têm chegado – em particular dos vários canais de televisão – dão a <b>ideia</b>, aos mais desatentos e ingénuos, de uma repressão inclemente do poder central de Madrid que, por um capricho arbitrário, não quer deixar a maioria do povo catalão expressar sua vontade independentista nos votos. </span><br />
<span style="font-size: small;"> </span><br />
<span style="font-size: small;"> Ora, nada mais distante da realidade dos factos.</span><br />
<span style="font-size: small;"> </span><br />
<span style="font-size: small;"> O sentimento nacionalista, uma deturpação do autêntico desejo de regionalismo, passou a ser manipulado por correntes ideológicas diversas. Puigdemont, de uma coligação de democratas-cristãos e liberais, a CIU, é hoje refém das alianças políticas com a esquerda radical que sustenta o separatismo.</span><br />
<span style="font-size: small;"> </span><br />
<span style="font-size: small;"> Entretanto, as mais recentes eleições na Catalunha demonstraram que o independentismo estava a cair na preferência dos eleitores. Qualquer consulta popular autêntica demonstraria que mesmo entre os catalães o apoio à independência não era maioritário. Assim, o interesse de Puigdemont e de todos os que o apoiam no seu governo seria embrenhar-se pelo caminho da ilegalidade e do caos. Afrontando abertamente a Constituição espanhola e aprovando, ilegalmente, no Parlamento catalão, leis de ruptura com o Estado espanhol e com a Coroa, o executivo de Puigdemont encaminhou a situação para o confronto.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"> <b> O objectivo primordial era o de confrontos</b> e as imagens do uso da força por unidades de segurança do Estado, como a Guarda Civil. Estas imagens passeariam pelo mundo como agressões incompreensíveis e anti-democráticas. Além disso, possibilitaria a realização de um referendo que escapou a todos os mecanismos de vigilância legal e cujo resultado seria facilmente fabricado como arma propagandística.</span><br />
<span style="font-size: small;"> </span><br />
<span style="font-size: small;"> Como referia Rui Ramos no dia 29 de Setembro no seu artigo <b>Venezuelização da Catalunha</b> publicado no jornal on-line Observador: <i>“A crise catalã começou com as habilidades à António Costa de políticos falhados. Foi assim que a extrema-esquerda se tornou no árbitro da política catalã, e o separatismo a agenda do governo local. </i></span><br />
<span style="font-size: small;"> </span><br />
<span style="font-size: small;"> <i>Para começar, não há um problema entre a Catalunha e a Espanha. Há um problema de políticos falhados que, em risco de perder o seu poder na Catalunha, onde não têm a maioria, recorrem ao mais velho de todos os truques: uma guerra de independência contra o governo de Madrid. (...)</i></span><br />
<i><span style="font-size: small;">O problema da Catalunha não é diplomático. É político: este independentismo oportunista de políticos fracassados está a corroer o Estado de direito, a substituir o debate pela intimidação, o compromisso pelo ódio, os procedimentos regulares pelo golpismo, o voto pela rua, a lei pelo arbítrio.” </span></i><br />
<br />
<span style="font-size: small;"> Ora, nessa matéria, a esquerda radical – de simpatias chavistas – é mestra; <b>agitação, ilegalidade, assalto às instituições</b>, tudo em nome de um “aprofundamento da democracia”. E, misteriosamente, o governo de Mariano Rajoy permitiu que a situação chegasse a seu extremo, sem ter tomado as medidas legais e constitucionais que inabilitariam os sediciosos da Catalunha.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"> Anteontem a ponderada mas firme intervenção do <b>Rei Felipe VI</b> denunciou o comportamento de determinadas autoridades da Catalunha que descumpriram a Constituição e o seu Estatuto de autonomia de uma maneira reiterada, consciente e deliberada. <i>“Com as suas decisões – </i>afirmou o Monarca<i> – vulneraram de maneira sistemática as normas aprovadas legal e legitimamente, demonstrando deslealdade inadmissível aos poderes do Estados”.</i></span><br />
<span style="font-size: small;">Acusou ainda essas autoridades de terem debilitado a harmonia e convivência da própria sociedade catalã, chegando desgraçadamente a dividi-la. <i>“Hoje a sociedade catalã está fracturada e enfrentada”</i>, acrescentou.</span><br />
<span style="font-size: small;"> </span><br />
<span style="font-size: small;"> Estendendo a mão aos catalães, <b>o Rei soube exercer o factor de unidade que cabe à Coroa</b>, impedindo as investidas das correntes minoritárias a quem só interessa o caos para “pescar em águas turvas”.</span><br />
<br />
<span style="font-size: small;"> Também por cá as geringonças reféns da esquerda radical de diversos matizes podem dar-nos surpresas.</span><br />
<br />José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-57822931159769185062016-03-12T07:49:00.003+00:002016-03-12T07:49:47.725+00:00A posse do XX Presidente da República e o 26º Congresso do CDS-PP<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue; font-size: large;"> </span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue; font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue; font-size: large;">P</span></b><span style="color: blue; font-size: large;"><b>osse do XX Presidente da República</b></span></div>
<b><span style="color: blue; font-size: large;"><br /></span></b>
<b><span style="color: blue; font-size: large;"> E</span></b>sta semana, há dois factos importantes ao nível da política nacional que merecem a minha análise. Por um lado, temos a posse do XX Presidente da República. Por outro, o 26.º Congresso do CDS-PP que terá lugar nos próximos dias 12 e 13.<br />
<br />
A posse do Professor Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente da República é, sem sombra de dúvidas, o facto mais importante da semana. O recém-empossado Chefe de Estado vem inaugurar uma nova forma de desempenho das funções do mais alto cargo da Nação, numa Presidência que, segundo palavras suas no dia da eleição, será uma <b>“presidência dos afectos”.</b><br />
<br />
A tomada de posse do XX Presidente da República ficou assinalada por uma série de actos simbólicos, tanto no Parlamento como fora dele.<br />
<br />
Dado o interesse de que tais actos se revestiram, irei analisá-los de forma pormenorizada numa próxima crónica.<br />
<br />
Quero, no entanto, realçar desde já, <b>a atitude claramente antidemocrática e de desrespeito pela mais alta instituição do Estado</b>, a Presidência da República, protagonizada pelos partidos da esquerda radical, <b>BE e PCP</b> que, no Parlamento, <b>a casa da democracia</b>, e alegadamente em representação do povo, não aplaudiram a investidura de Marcelo Rebelo de Sousa como novo Chefe de Estado. <br />
<br />
Tal atitude revela, em minha opinião, a ideia que as lideranças e os deputados desses partidos têm das instituições do Estado. Ou seja, as instituições do Estado <b>servem-lhes apenas, se estiverem de acordo com a sua agenda ideológica</b>. Por outras palavras, para estes dois partidos, o Estado e as suas instituições são, única e exclusivamente, um trampolim para <b>tentarem impor ao país e à sociedade portuguesa a sua agenda ideológica radical</b>, a reboque de um governo liderado actualmente pelo Partido Socialista, um partido sem legitimidade política para governar, <b>ainda que essa agenda contrarie a vontade livremente expressa nas urnas pela maioria do povo português</b>.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b> </b><b style="text-align: center;"><span style="color: blue; font-size: large;">26.º Congresso do CDS-PP</span></b></div>
<br />
O Congresso que terá lugar durante o próximo fim-de-semana reveste-se de especial importância, uma vez que irá marcar o fim de um longo período de liderança de Paulo Portas que teve altos e baixos.<br />
<br />
Vai marcar também o início de uma nova liderança do CDS-PP que parece estar assegurada por Assunção Cristas, com a moção que irá apresentar ao Congresso, a menos que algo de inesperado venha a ocorrer na reunião magna dos centristas. <br />
<br />
Entre as várias moções a apresentar ao Congresso, quero destacar <b>a moção 3 M </b>que se divide em três partes – <b>Parte 1. Memória, Parte 2. Mudança</b> e <b>Parte 3. Maiori</b>a. É primeiro signatário desta moção o Dr. Filipe Anacoreta Correia.<br />
<br />
A terminar, passo a ler alguns excertos retirados da mesma.<br />
<br />
<b> Memória</b>: “No CDS, será o tempo de afirmação de uma nova liderança. (...) O tempo das pessoas e das equipas, mais do que dos seguidismos e quaisquer outros “ismos”. O tempo das propostas sólidas, da consistência das ideias, da coerência dos valores e dos princípios.”<br />
<br />
<b>Mudança:</b> O nosso desígnio consiste em conciliar a urgência do reformismo e de combate a um socialismo impregnado, mas falido, com uma visão de crescimento económico e social sustentados, de promoção do mérito e da justiça e de combate à pobreza. (... ) Quando, depois de nós, vemos tamanho disparate e distrate, é natural que não queiramos perder muito tempo a olhar para trás em contrições estéreis.<br />
<br />
<b>Maioria:</b> Não concordamos com aqueles que acham que teremos os votos dos portugueses se formos apenas o melhor partido do centro-direita, num posicionamento demasiado ao centro e sem grande rasgo político. (...) Temos, pois, de travar um duro debate contra o populismo, diante daqueles que dizem mover-se por solidariedade, mas que, com as suas promessas vãs e inconsistentes, apenas deixam os portugueses solitários, ameaçados e vulneráveis diante de uma mais que provável crise financeira.”<br />
<br />
Até para a semana.José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-47409448537741880852016-01-24T01:36:00.000+00:002016-01-24T01:36:03.424+00:00ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS: Perante a actual deriva político-ideológica imposta ao País, silêncio ensurdecedor dos candidatos a PR.<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7pZDMTJLvtE1yjc2XJFT6BrrUbMSIhSHIh77IaL6Ul1ASg2gFOyrNXP_CvStfRpB_Q_IibGnuC61WUk0RWNmmMllu7SJvoK2-CmjhQG9oIttJzYkZjWMjZCW5cnMFeow1DaCy0Dqz_oo/s1600/thumb_candidates.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7pZDMTJLvtE1yjc2XJFT6BrrUbMSIhSHIh77IaL6Ul1ASg2gFOyrNXP_CvStfRpB_Q_IibGnuC61WUk0RWNmmMllu7SJvoK2-CmjhQG9oIttJzYkZjWMjZCW5cnMFeow1DaCy0Dqz_oo/s400/thumb_candidates.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small;"><b>Fonte: Público</b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: blue; font-family: inherit; font-size: large;"><b><br />
</b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: blue; font-family: inherit; font-size: large;"><b><br />
</b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: blue; font-family: inherit; font-size: large; line-height: 16pt; text-indent: 35.45pt;"><b>A</b></span><span style="font-family: "georgia"; font-size: 12pt; line-height: 16pt; text-indent: 35.45pt;"> poucos dias das presidenciais, o ambiente político do País está cada vez mais cercado de incógnitas.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">A campanha para as próximas eleições – sobre as quais prefiro falar aqui após os resultados de Domingo – tem evidenciado o <b>vazio do debate político-ideológico</b> que impera na cena pública.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">A própria morte de Almeida Santos, constituiu um ingrediente simbólico das incertezas que rondam o nosso futuro político. O Partido Socialista e António Costa manifestaram "profunda consternação e choque" com a morte de seu presidente honorário.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">O clima político continua marcado pela manobra que levou o Partido derrotado nas eleições a assumir o governo do País, naquilo que alguns não hesitam em considerar um assalto ao poder e uma violação ao sentido democrático da expressão das urnas.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">Mas o assalto ao poder prossegue agora com o <b>assalto ao aparelho do Estado</b>. Começam a verificar-se demissões em massa, num estilo de “saneamento” político de triste memória; o governo rompe contratos assinados, favorecendo a insegurança jurídica.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">Na Educação, assiste-se a uma rápida e assanhada demolição com inequívoco cunho ideológico, da reforma levada a cabo pelo anterior governo da coligação PSD-CDS.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">Após quatro anos de esforços dos portugueses, o governo socialista investe contra diversos dos fundamentos económicos que retiraram o País da bancarrota em que o tinham afundado os governos de José Sócrates.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">Operações como as que dizem respeito ao Banif e ao Novo Banco continuam envoltas em brumas e justificam <b>temores de uma deriva na condução da política económica</b>. Num artigo de opinião do Financial Times, o director da PIMCO alerta: “A nova administração portuguesa não é o primeiro governo a recorrer a confiscos de activos e medidas populistas. A Venezuela e a Argentina também pertencem a este clube”.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">A Bolsa teve perdas consideráveis e o risco do país aumentou pelo ambiente negativo nos mercados a nível internacional em relação ao governo socialista e pela desconfiança dos investidores.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">Economistas do Commerzbank, numa nota aos investidores, consideram que as políticas seguidas pelo Governo de António Costa podem "levar a uma subida da dívida e à diminuição da competitividade do País". Consideram que dois dos maiores sucessos do anterior Governo, a estabilização das finanças públicas e a melhoria da competitividade, estão em risco.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">Por fim o PCP e o Bloco de Esquerda começam a ameaçar fazer cair o governo, evidenciando assim que o executivo de António Costa, na sanha de tomar o poder, tornou-se refém da esquerda radical e, por outro lado, que era totalmente instável o acordo anunciado à esquerda.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "georgia"; font-size: 12.0pt;">Qual será a postura do próximo Presidente da República perante este quadro de incertezas e derivas político-ideológicas?<o:p></o:p></span></div>
</div>
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="85" id="ei7910777" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://geral17025.podomatic.com/embed/frame/posting/2016-01-21T07_09_20-08_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral17025.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2016-01-21T07_09_20-08_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26facebook%3Dtrue%26height%3D85%26width%3D300%26minicast%3Dfalse%26objembed%3D0&notb=1" width="300"></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-35092493068128165362015-12-03T12:51:00.000+00:002015-12-03T12:52:35.636+00:00O pedido de Impeachment de Dilma Roussef e a internacional socialista da corrupção<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue; font-size: large; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><b><br />
</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMLjRZhckE6o6SfJBxd3Dn6dNyg1sONEXCs0U7WpToBS-m6Fpd1W1ZSCiIQf6_6JPI4MoKTPPbGiy0eOBHBXiM1-xHUbT8vxl9dhT1SRmwcZuHDsY_NQf7z-KnDsCLcrcei3KFPvYK4TY/s1600/veja-447194.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMLjRZhckE6o6SfJBxd3Dn6dNyg1sONEXCs0U7WpToBS-m6Fpd1W1ZSCiIQf6_6JPI4MoKTPPbGiy0eOBHBXiM1-xHUbT8vxl9dhT1SRmwcZuHDsY_NQf7z-KnDsCLcrcei3KFPvYK4TY/s200/veja-447194.jpg" width="152" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Fonte: Revista VEJA</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue; font-size: large; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><b><br />
</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: blue; font-size: large; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><b>A</b></span><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">s minhas atenções no Reparo de hoje voltam-se para o Brasil e para a imensa crise política que, nestes últimos dias, alcançou uma gravidade extrema naquele país, suscitando o interesse de milhares de portugueses que acompanham de perto a política brasileira.</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 17.3333px; line-height: 19.9333px;"><br />
</span></div>
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Essa crise reflecte as dificuldades da esquerda na América Latina e poderá ter consequências em Portugal, já que se traduziu em manifestações que levaram milhões de brasileiros às ruas, em centenas de cidades, para protestar contra a esquerdização do País.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"> O ex-Presidente <b>Lula da Silva</b> e o seu Partido dos Trabalhadores foram apresentados durante muito tempo como verdadeiros ícones da esquerda. De uma esquerda ética e preocupada com os pobres. Aliado e grande defensor da revolução bolivariana de Hugo Chávez, Lula fazia parte dos chefes de Estado sul-americanos alinhados com o Socialismo do século XXI. Essa situação prolongou-se nos governos da actual Presidente <b>Dilma Rousseff</b>, uma herdeira política e protegida do ex-Presidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"> Mas, como costuma acontecer com as aventuras de esquerda, o populismo demagógico de um Estado cada vez mais “assistencialista” e de uma economia cada vez mais sobrecarregada de impostos e mais estatizada, conduziram o Brasil a uma grave crise económica. Economistas de renome referem, apresentando dados, que o Brasil está no caminho da depressão económica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"> Entretanto, o factor mais grave na crise política brasileira foi a<b> imensa e avassaladora máquina de corrupção montada pelo Partido dos Trabalhadores</b>, sob as presidências de Lula e Dilma, em diversas frentes do Estado. Os tribunais têm apontado, nos julgamentos já realizados, que essa máquina se destinava a financiar a perpetuação de um projecto autoritário e ideológico de poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span> <span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Há dias um dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, em sessão oficial, afirmava que o Brasil está a ser governado por uma verdadeira organização criminosa. É bom relembrar que diversos dos mais altos dirigentes do Partido dos Trabalhadores estão presos e que alguns delatores declararam à Justiça que as milionárias máquinas de corrupção irrigaram ilegalmente os cofres das campanhas presidenciais de Lula e Dilma, bem como do Partido dos Trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"> Ontem, o Presidente da Câmara dos Deputados, decidiu acolher um dos pedidos de Impeachment, ou seja, de destituição da Presidente Dilma Rousseff, abrindo-se assim uma nova fase de instabilidade política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"> Há uma semana tudo parecia encaminhar-se para a estabilização da crise e para o afastamento da perspectiva do Impeachment, o que foi celebrado publicamente por Lula. Mas a revelação de uma gravação em que um Senador, líder do governo no Senado, íntimo de Dilma e Lula, tramava a fuga do País de um dos principais delatores dos crimes de corrupção, envolvendo a Presidente e o ex-Presidente, e prometia um conluio com diversos ministros do Supremo Tribunal Federal para anular toda a operação da Justiça, conhecida como Lava-Jato, causou um terramoto no mundo político. Num facto inédito na história da República brasileira, <b>um Senador foi preso no exercício do mandato</b>. E as investigações aproximaram-se muito da pessoa de Lula da Silva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"> A possibilidade de Impeachment da Presidente Dilma Rousseff, a derrocada do Partido dos Trabalhadores e da denúncia do ex-Presidente Lula e de pessoas muito próximas, além de ter um potencial devastador na cena política brasileira, <b>pode também ter fortes repercussões no mundo político português</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"> Segundo órgãos de imprensa brasileira, diversos dos esquemas corruptos que envolvem o Partido dos Trabalhadores e o seu chefe máximo, Lula da Silva, estendem-se além-fronteiras e mantêm <b>fortes vínculos com esquemas investigados actualmente em Portugal</b> e que levaram à prisão preventiva do ex-Primeiro Ministro José Sócrates.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span> <span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Há já quem fale de uma verdadeira<b> internacional socialista da corrupção</b>. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">A ver vamos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="85" id="ei7850724" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://geral17025.podomatic.com/embed/frame/posting/2015-12-03T02_09_11-08_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral17025.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2015-12-03T02_09_11-08_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26facebook%3Dtrue%26height%3D85%26width%3D300%26minicast%3Dfalse%26objembed%3D0&notb=1" width="300"></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-90576652610769136502015-11-26T13:55:00.001+00:002015-11-26T13:55:44.886+00:00O GOVERNO ILEGÍTIMO DE ANTÓNIO COSTA E A FACE AUTORITÁRIA DO PARTIDO SOCIALISTA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuX4LVI1nKQsrc4tIFHXyMm2epjFpI5cCd6xtdXm83SU3D4KJdBuRffzXSlg4911Decxxa7wY0_GCfnhEhcbA_a4r6rPjsloQtvRi_QU-jcfePtozpZeC6sr3JuVnw0iPM-SvHGB_2itU/s1600/antonio+costa+e+jose+socrates.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuX4LVI1nKQsrc4tIFHXyMm2epjFpI5cCd6xtdXm83SU3D4KJdBuRffzXSlg4911Decxxa7wY0_GCfnhEhcbA_a4r6rPjsloQtvRi_QU-jcfePtozpZeC6sr3JuVnw0iPM-SvHGB_2itU/s320/antonio+costa+e+jose+socrates.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="color: blue; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.45pt;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="color: blue; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 35.45pt;">
<span style="line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: blue; font-size: large;">A</span></span><span style="font-size: 13pt; line-height: 115%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">o sentar-me
para escrever mais um <b>Reparo do Dia</b> não
foi fácil saber por onde começar, de tal forma têm sido conturbados os
acontecimentos internacionais, em especial na Europa, bem como os cenários da
nossa política interna.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">França, Bélgica
e Alemanha estão neste momento no coração de uma tempestade, o <b>terrorismo
islâmico</b>, que, em breve, poderá arremeter também contra as nossas cidades e pôr
em causa a nossa segurança, alterando inevitavelmente o estilo de vida que
conhecemos nas sociedades ocidentais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">A guerra da
Síria vai gerando crispações e eventos militares, como o que envolveu há dias a
Turquia e a Rússia, podendo a qualquer momento desencadear um conflito mais
grave.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Em Portugal, o
tumulto político arquitectado e desencadeado pelo derrotado Partido Socialista
– inspirado na sua <b>“face oculta”</b> – faz-nos voltar ao ambiente de instabilidade
política e de ambições autoritárias do PREC, ou ao jacobinismo político da
Primeira República, liderada por um outro Costa, <b>Afonso Costa</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Nas últimas
semanas tive oportunidade de abordar empresários, pequenos comerciantes e
simples cidadãos que votaram na coligação <b><i>Portugal à Frente</i></b> e questioná-los sobre
a anormal reviravolta política que se operou no último mês em Portugal,
perguntando-lhes para que tinha servido o seu voto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">A resposta foi invariavelmente
a mesma: <b>“O meu voto não serviu para nada.”</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Afinal constata-se
que as tão <b>sagradas regras da democracia representativa</b> e, sobretudo, o tão
exaltado direito de voto apregoado aos quatro ventos pelos socialistas como, <b>a
voz do povo soberano</b>, foi rudemente amesquinhado pelos auto-intitulados “pais da
democracia” que desde Abril de 1974 se consideram os donos e pais fundadores da
democracia em Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">O grande derrotado, o Partido Socialista, <b>vai
assumir</b> hoje o governo de Portugal <b>de forma politicamente ilegítima</b> contra a
vontade expressa da maioria do eleitorado, que a 4 de Outubro escolheu a
continuidade, num clima de paz social e de serenidade política. E isto ocorre com
o aval de quem foi escolhido para ser o garante da <st1:legixlinks base="Codigos" id="7122" w:st="on">Constituição</st1:legixlinks> e das instituições do
Estado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<b><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Há algo de podre no Reino da Dinamarca!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><b>A democracia não
pode ser reduzida apenas a números! Deve primar pela ética e pela interpretação
do sentido de uma consulta eleitoral.</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Como afirmava
<b>Francisco Sá Carneiro</b>, <i>“A política sem
ética é uma vergonha”. <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Será que os
portugueses quiseram dar a direcção do País ao Partido Socialista? Mais ainda,
será que os portugueses quiseram entregar o governo do País a uma base política
integrada por estalinistas ferrenhos, que apoiam ditaduras como as de Cuba e da
Coreia do Norte, ou a trotskistas antidemocráticos? Quem não vê que estamos
perante uma aberração e um atentado ao próprio regime democrático?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">A manipulação da
realidade eleitoral comandada por António Costa e pelo Partido Socialista, fez
com que <b>caísse de vez a máscara</b> de um Partido que se afirmava respeitador da
Democracia, das suas regras e das suas instituições. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Com a
reviravolta política operada pelo Partido Socialista, é revelada aos portugueses
a <b>face autoritária</b> deste partido, ou seja, dos que <b>utilizam as regras do regime
democrático e as suas instituições, </b>precisamente, <b>para destruir essa democracia</b>
e aparelhar o Estado em benefício dos seus projectos ideológicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Na América do
Sul, tem-se vindo a assistir há mais de uma década a um processo semelhante, ou
seja, o chamado <b>Socialismo do Século XXI</b>, ou bolivarianismo. Utilizando os
mecanismos do Estado de Direito, regimes ditatoriais, como o da Venezuela,
destruíram a pujança do tecido económico e os princípios da democracia. Nicolas
Maduro declarou abertamente que, se perder as eleições, no início de Dezembro,
não respeitará os resultados e manter-se-á no poder, se necessário, pela força
das armas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Um processo político
semelhante de perversão das regras da democracia representativa parecer ter
tido início em Portugal sob a liderança de António Costa, <b>refém dos partidos da
extrema-esquerda</b>.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT;">Os métodos do
socialismo do século XXI, com o qual o Partido Socialista estreitou laços
institucionais <b>e outros, nem tanto</b>, sobretudo no governo de José Sócrates,
parecem começar a ganhar terreno em Portugal.<o:p></o:p></span></div>
José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-34774082772910748002015-11-05T12:41:00.000+00:002015-11-05T12:42:21.259+00:00AS ÁGUAS TURVAS DO ACTUAL REGIME E O PROJECTO SOCIALISTA DE ASSALTO AO PODER<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b> </b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWXnwqCCGDs4MBofnE7yP7sBir5nwk8CQSAt7qAxGA1b6RDSYizAMuYKNFwVrDglrua3lcDCSWI7NMYRzYfDbCpI8fAdebFItUmU9ZgmPEVkFult1AplRpgVdOHoYIJ02UlNKsSb2lsvQ/s1600/SOARES_LULA_SOCRATES_CESAR_COSTA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="143" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWXnwqCCGDs4MBofnE7yP7sBir5nwk8CQSAt7qAxGA1b6RDSYizAMuYKNFwVrDglrua3lcDCSWI7NMYRzYfDbCpI8fAdebFItUmU9ZgmPEVkFult1AplRpgVdOHoYIJ02UlNKsSb2lsvQ/s400/SOARES_LULA_SOCRATES_CESAR_COSTA.jpg" width="400" /></a></b></span></div>
<br />
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: blue;"><br /></span></b></span>
<span style="font-size: large;"><b><span style="color: blue;"> A</span></b></span> expressão "pescar em águas turvas" indica a atitude de quem procura criar ou aproveitar-se de uma situação confusa para tirar proveito em benefício próprio. Na situação política actual, há gente mal-intencionada a querer “pescar em águas turvas”.<br />
<br />
Nos dias que antecederam as eleições de 4 de Outubro, o País foi assistindo ao crescimento, por toda a parte, de manifestações de rua animadas e cordatas em prol da coligação <i>Portugal à Frente</i>.<br />
Eram pessoas de todas as idades e condições sociais que representavam um Portugal profundo, pacífico e desejoso de uma continuidade, sem aventuras, que permitisse um futuro com esperança, apesar das dificuldades enfrentadas nos últimos anos.<br />
<br />
Delineava-se, com clareza cada vez mais acentuada, a vitória da coligação, contra as máquinas publicitárias reinantes em boa parte da comunicação social, contra os agoiros de certos comentadores e analistas políticos, contra certas sondagens que, até pouco tempo antes, prenunciavam a sua derrota e não ousavam agora passar da constatação de um permanente “empate técnico”.<br />
<br />
Foi então que eclodiu nos meios políticos e jornalísticos portugueses um verdadeiro <b>terrorismo político sem escrúpulos</b>, revelador de uma articulação nos bastidores de forças que estavam dispostas a não reconhecer os resultados eleitorais e simultaneamente a <b>forçar um volte-face na situação política portuguesa</b>, contra tudo e contra todos. Começou a falar-se de um governo à esquerda e de uma coligação que duraria apenas até ao dia das eleições, etc.<br />
<br />
Chegou, por fim, a noite do dia 4 de Outubro e as urnas confirmaram a vitória inequívoca da Coligação <i>Portugal à Frente</i>. O Partido Socialista, conduzido por António Costa, era o grande derrotado da noite. Não conseguiu a maioria absoluta com que sonhava, não conseguiu vencer, nem sequer obteve um número de deputados superior ao PSD, considerado isoladamente. As caras de consternação nos meios socialistas, no quartel-general de campanha do PS, não deixavam dúvidas sobre a dimensão da derrota.<br />
<br />
Mas, curiosamente, quem naquela noite chegasse a Portugal, desconhecendo o que se passara, tinha a impressão que a Coligação <i>Portugal à Frente</i> era a grande derrotada das eleições. Com efeito, uma <b>agenda mediática alinhada com a agenda socialista</b> destacava os “triunfos” da esquerda… de tal forma que se ficava com a impressão que o eleitorado recusara massivamente a coligação governamental.<br />
<br />
Começava, então, a revelar-se uma trama: <b>o assalto ao poder a qualquer custo</b>, o desrespeito pelas normas do Estado de Direito democrático, o desrespeito pelos resultados eleitorais de um País que escolheu a continuidade política, sem novas aventuras. Os portugueses começavam a ver delinear-se no horizonte um governo de <b>Leninistas, Estalinistas e Trotskistas</b>, capitaneado pelo derrotado Partido Socialista. Até mesmo dentro do PS, certas vozes passaram a demonstrar a sua discordância para com a direcção do Partido, alinhado com os interesses da verdadeira “face oculta” desta trama: o ex-primeiro Ministro José Sócrates.<br />
<br />
Além de parecerem dispostas a levar de roldão um esforço de quatro anos que tirou Portugal da bancarrota a que tinha sido conduzido pelo Partido Socialista, essas forças mostravam agora a sua agressividade e crispação na tentativa de impor ao País uma grave agenda de temas fracturantes que de modo algum foi sufragada pelo eleitorado.<br />
<br />
E, por fim, no caso da <b>censura prévia</b>, solicitada pela defesa de José Sócrates para o grupo COFINA, proprietário do Correio da Manhã, através da interposição de uma providência cautelar, estava a determinação em amordaçar os meios de comunicação e, se possível, aparelhar o Estado para <b>que não venha a ser apurada a verdade sobre a rede delituosa, montada durante os governos do Partido Socialista da era Sócrates que subjugava as instituições do Estado de Direito aos interesses de um projecto de poder.</b><br />
<br />
Curiosamente, por estes dias, vão sendo reveladas na imprensa nacional e estrangeira informações que aproximam de forma claríssima o imenso esquema de corrupção instaurado no Brasil, por Lula da Silva, em prol do projecto de poder autoritário do Partido dos Trabalhadores e o <b>esquema corrupto no qual está envolvido o nome de José Sócrates e de outros dirigentes socialistas</b>.<br />
<br />
Vale a pena recordar que, quando José Sócrates pretendeu voltar à vida pública com o lançamento do seu livro, convidou para apresentá-lo o ex-presidente do Brasil, Lula da Silva, numa viagem, toda ela, envolta em enormes polémicas e suspeitas.<br />
<br />
Fica no ar uma pergunta: Será que a agitação jacobina que está a abalar Portugal e que, para muitos, faz reviver momentos do<b> PREC</b>, <b>quando a esquerda tentava implantar uma ditadura no País</b>, tem a finalidade de impedir que boa parte do Partido Socialista e, talvez, de certa esquerda, bem como dos seus altos dirigentes, seja varrido da cena pública, envolto na lama da corrupção?José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-65107730976857167302015-10-22T09:08:00.000+01:002015-10-22T15:04:10.863+01:00A COLIGAÇÃO DE PERDEDORES E O SEQUESTRO DOS VOTOS DA COLIGAÇÃO PORTUGAL À FRENTE <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4QzcGnDKpLXypI6kYhQXQ0znIovcVt88JxMObkTVNj4lq3c8oFjnv3Vg6GilTzb27BGwquvMphyphenhypheniubw_Q-hSlAbBnT2csUZdPUWN05_3v-zDXJATfBJT89p76HQwGsc9uo0Qbic_-Skc/s1600/joana_mortgua-_40_anos_udp-_c_guedes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4QzcGnDKpLXypI6kYhQXQ0znIovcVt88JxMObkTVNj4lq3c8oFjnv3Vg6GilTzb27BGwquvMphyphenhypheniubw_Q-hSlAbBnT2csUZdPUWN05_3v-zDXJATfBJT89p76HQwGsc9uo0Qbic_-Skc/s320/joana_mortgua-_40_anos_udp-_c_guedes.jpg" width="320" /></a><br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue; font-size: large;">APELO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b><span style="color: blue; font-size: large;"> </span></b><span style="color: blue; font-size: large;"><b>I</b></span>mpõe-se voltar ao tema aqui abordado nas duas últimas semanas, dada a indefinição política e a delicada situação que se está a viver em Portugal, cujas consequências são neste momento imprevisíveis.</div>
<br />
Através de uma hábil manobra de bastidores desencadeada pelos partidos da extrema-esquerda e com a cumplicidade do Partido Socialista, a sociedade portuguesa tem vindo a assistir nas duas últimas semanas à tentativa de imposição de uma frente de esquerda para a governação do país, no total desrespeito pelo voto de dois milhões e cem mil portugueses e ao arrepio do interesse nacional. O objectivo último da <b>coligação de perdedores</b>, constituída pelo PS, Bloco de Esquerda e PCP, é o de impedir que a coligação <i>Portugal à Frente</i> forme um Executivo. Ou seja, “...está em curso uma operação para sequestrar os votos da coligação”, como referia há dias o Dr. Paulo Portas.<br />
<br />
Alguns comentadores e analistas políticos têm afirmado nas últimas semanas que os partidos da extrema-esquerda portuguesa não representam actualmente o mesmo perigo que representavam em 1975, no que toca à aplicação das políticas que preconizam e que pretendem implementar, caso viessem a integrar o próximo Executivo. Ou seja, uma vez chegados ao poder e face à realidade da governação, Bloco de Esquerda e PCP <b>acabariam por pôr de lado a sua agenda ideológica radical</b>. <br />
<br />
Nada mais falso.<br />
<br />
Curiosamente e de forma sintomática <b>Joana Mortágua</b>, do Bloco de Esquerda, que, tenta ocultar dos portugueses o radicalismo da sua agenda ideológica e apresentar-se agora como respeitadora das regras da democracia representativa, afirmava, há menos de um ano, o seguinte: “A mesma fibra que temos hoje é a que tínhamos há 40 anos: a fibra dos revolucionários, dos que arriscam, dos que aprendem, dos que nunca esquecem onde têm as suas raízes, as mais profundas, as do pensamento.” <br />
<br />
O país aguarda com apreensão e expectativa a decisão do Chefe de Estado sobre a formação do próximo Executivo que poderá ter lugar ainda hoje. <br />
<br />
Preocupado e apreensivo com a actual situação de impasse político e face aos possíveis cenários que se perspectivam, decidi enviar há dois dias uma missiva ao Presidente da República. Não me sendo possível lê-la na íntegra, dada o reduzido espaço desta crónica, quero partilhar consigo alguns excertos da mesma. <br />
<br />
"Sr. Presidente, face à leitura dos resultados eleitorais, o sentimento geral de milhões de portugueses é o de que cabe à coligação <i>Portugal à Frente</i> formar governo, mesmo que esse governo venha a ser minoritário, à semelhança do que aconteceu com o governo minoritário liderado por V. Exa. em 1985.<br />
<br />
Senhor Presidente, quero transmitir-lhe a minha apreensão e preocupação ao considerar, como mera hipótese, a formação de um governo de uma <b>frente de esquerda</b> em Portugal, não só pela <b>falta de legitimidade eleitoral</b> de que um tal Executivo empossado por V. Exa. viria e enfermar, como também pelo que isso significaria em termos de retrocesso económico e social para Portugal. <br />
<br />
Assim, venho apelar a Vossa Excelência, como mais alto magistrado da Nação, que, <b>no legítimo exercício do mandato que lhe foi conferido pelos portugueses e no respeito pela escolha livre e democrática dos mais de dois milhões de eleitores que deram a vitória nas urnas à coligação Portugal à Frente,</b> não viabilize um Executivo minoritário PS com o apoio parlamentar das forças anti-sistema da extrema-esquerda. <br />
<br />
Esperando que esta missiva seja bem acolhida por Vossa Excelência, Senhor Presidente, fico a aguardar com expectativa e serenidade a decisão que irá tomar quanto à constituição do novo Executivo.<br />
<br />
Estou convicto que a decisão de Vossa Excelência, Senhor Presidente, <b>irá respeitar a vontade expressa nas urnas pela maioria dos portugueses</b> e terá em consideração os superiores interesses da Nação portuguesa bem como a voz e o prestígio de Portugal no concerto das nações."<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="85" id="ei7792965" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://geral17025.podomatic.com/embed/frame/posting/2015-10-22T05_09_23-07_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral17025.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2015-10-22T05_09_23-07_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26facebook%3Dtrue%26height%3D85%26width%3D300%26minicast%3Dfalse%26objembed%3D0&notb=1" width="300"></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-78631312607990869382015-10-15T02:08:00.002+01:002015-10-16T10:35:31.133+01:00<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; tab-stops: 124.0pt; text-align: center; text-indent: 26.95pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgflrIjlVt4RwwzxZgJtgr0LFB4rYYd6QIvBEyHqlDU8JgE3B2f_XQj2iTiorpw5hCcBjsgn-UD3Mqhve7rsomlt-JlMD9rO8DPAz2SlMME3fy1ySRgj_LObGU2TvTPX_V0jCE1xJx9_wQ/s1600/CostaPS_JeronimoPCP_mundo_lusiada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgflrIjlVt4RwwzxZgJtgr0LFB4rYYd6QIvBEyHqlDU8JgE3B2f_XQj2iTiorpw5hCcBjsgn-UD3Mqhve7rsomlt-JlMD9rO8DPAz2SlMME3fy1ySRgj_LObGU2TvTPX_V0jCE1xJx9_wQ/s400/CostaPS_JeronimoPCP_mundo_lusiada.jpg" width="400" /></a></div><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><b><br />
</b></span></span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="color: blue; line-height: 24px;"><b>ANTÓNIO COSTA E A PERVERSÃO DAS REGRAS DA DEMOCRACIA PARLAMENTAR</b></span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;"><br />
</span></span> <b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 24px;">UMA ESTRATÉGIA RADICAL DE CONQUISTA DO PODER QUE AFRONTA A VONTADE CLARA DE MAIS DE 2 MILHÕES DE PORTUGUESES QUE DERAM A VITÓRIA </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px;">NAS URNAS </span></b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 24px;"><b>À COLIGAÇÃO</b> <b><i><span style="color: blue;"><a href="http://www.portugalafrente.pt/" target="_blank">PORTUGAL À FRENTE</a></span></i></b></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 27.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; tab-stops: 124.0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; tab-stops: 124.0pt; text-align: justify; text-indent: 27.0pt;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 13pt;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></span><span style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">A</span> </span></b>última semana tem sido marcada pela agitação mediática protagonizada pelo líder do Partido Socialista e pelos líderes da extrema esquerda, desencadeada após o pedido do Chefe de Estado ao Dr. Pedro Passos Coelho para que encontrasse uma solução de governabilidade para a próxima legislatura.</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É lamentável a encenação pós-eleitoral que tem sido levada a cabo pelo Dr. António Costa. Contra a opinião de vários analistas políticos, economistas e até de destacados membros do PS, Costa insiste na narrativa de que só um governo à esquerda liderado pelo PS garantirá a estabilidade necessária para a próxima legislatura.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Os <b>mais de dois milhões de portugueses</b> que votaram na coligação vencedora das eleições, bem como amplos sectores da sociedade portuguesa assistem atónitos e apreensivos à atitude do líder do PS que, teimando em não reconhecer a derrota sofrida pelo Partido Socialista, tenta por todas as formas, <b>através do espaço mediático</b>, condicionar e chantagear politicamente os líderes da coligação Portugal à Frente e simultaneamente condicionar a escolha do Presidente da República para a formação do próximo governo de Portugal, pensando que com isso poderá obter grandes dividendos políticos. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Em minha opinião, António Costa não hesitará um único segundo em aliar-se à extrema esquerda desde que esta viabilize na Assembleia da República um governo PS liderado por si, ou até mesmo acenando a Catarina Martins e a alguns líderes do Partido Comunista para que integrem um governo liderado pelo PS.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Devido à sua ambição desmedida e com uma <b>agenda política desconhecida e não sufragada pelos portugueses</b>, António Costa tenta habilmente montar uma estratégia de assalto ao poder, procurando assim contrariar uma prática de quase quatro décadas, segundo a qual, <b>cabe ao vencedor do partido mais votado nas eleições legislativas </b>constituir governo, ainda quando esse governo tenha o apoio de uma maioria relativa na Assembleia da República. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><o:p> </o:p><o:p style="line-height: 150%;"> </o:p><span style="line-height: 150%;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Apesar de toda a pressão mediática exercida pelo PS, Bloco de Esquerda e Partido Comunista para a formação de um governo de esquerda, parece-me que esta solução é, à partida, improvável, pois certamente o Presidente da República irá convidar para formar governo o líder do partido mais votado, seguindo uma prática constitucional de várias décadas.</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É minha convicção profunda, no entanto, que caso tal viesse acontecer, Portugal seria de novo conduzido em poucos semestres para uma situação de descontrolo nas contas públicas que resultaria de uma<b> visão ideológica colectivista imposta pela extrema esquerda ao Partido Socialista</b>, e assistiríamos a uma reedição dos governos de José Sócrates que conduziram Portugal à bancarrota, com um inevitável regresso da troika a Portugal. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <b>Recorrendo exclusivamente à aritmética parlamentar, pondo de parte o interesse nacional, e recusando-se de forma cínica a estabelecer pontes de entendimento com a coligação vencedora das eleições</b>, António Costa está a <b>perverter as regras da democracia</b> <b>parlamentar</b> e, com isso, a tentar inaugurar uma forma de fazer política muito perigosa, à semelhança dos caudilhos da América Latina.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A terminar, cito o excerto de um artigo de opinião de Maria João Avillez publicado ontem no jornal online <b><a href="http://observador.pt/" target="_blank">OBSERVADOR</a></b> com o sugestivo título, “<a href="http://observador.pt/opiniao/o-usurpador/" target="_blank">O USURPADOR</a>”: “O<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #1a1a1a;"> PS chegou à meta em segundo lugar e não em primeiro e pronuncia-se, age e comporta-se em festa e frenesim, como se os socialistas tivessem vencido. Ou como se tivesse sido experimentada uma nova governação da coligação que tivesse já derrapado mil vezes.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #1a1a1a;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="background: white; color: #1a1a1a;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O país sabe que se trataria de uma usurpação, a Europa também, o mundo também. E l<em>ast but not least</em>, os portugueses também sabem. Mesmo que fazendo deles parvos-parvíssimos se evoque “a <st1:legixlinks base="Codigos" id="7122" w:st="on">Constituição</st1:legixlinks>” como fonte legitimadora de um governo eleitoralmente anormal."<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><br />
</div></div><br />
<br />
<iframe id='ei7785126' src='http://geral17025.podomatic.com/embed/frame/posting/2015-10-16T01_51_43-07_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral17025.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2015-10-16T01_51_43-07_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26facebook%3Dtrue%26height%3D85%26width%3D300%26minicast%3Dfalse%26objembed%3D0¬b=1' height='85' width='300'frameborder='0' marginheight='0' marginwidth='0' scrolling='no' allowfullscreen></iframe><br />
José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-34997752045318146612015-10-08T09:36:00.004+01:002015-10-09T22:52:33.103+01:00<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; tab-stops: 124.0pt; text-align: justify; text-indent: 26.95pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: blue; font-size: large; font-weight: bold;">AS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS E A </span></span><br />
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: blue; font-size: large; font-weight: bold;">CONSTITUIÇÃO DO NOVO EXECUTIVO</span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="line-height: 150%;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: blue; font-size: x-large; font-weight: bold; text-align: center;">
<span style="line-height: 150%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid9fjaNkNs6Fa8Ws7fulGCieLDaehyphenhyphenTou0ZmbLArocqpH5vQIxZxmyZxdBs9bNOohiByAjPitvIuwOYdLisrnOcE6gQ8xMHVxYWXN2_o9p4znNqwDeLxMGGulSsCiMoIWbZZ8C203iipY/s1600/img_890x500%25242015_10_05_00_23_48_264916.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid9fjaNkNs6Fa8Ws7fulGCieLDaehyphenhyphenTou0ZmbLArocqpH5vQIxZxmyZxdBs9bNOohiByAjPitvIuwOYdLisrnOcE6gQ8xMHVxYWXN2_o9p4znNqwDeLxMGGulSsCiMoIWbZZ8C203iipY/s400/img_890x500%25242015_10_05_00_23_48_264916.jpg" width="400" /></a></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Fonte: Jornal de Negócios</span></span></div>
<br />
<span style="color: blue; font-size: large; line-height: 150%;"><b> </b></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: blue;"><span style="line-height: 36px;"><b>DERROTADA NAS URNAS, A ESQUERDA RADICAL TENTA IMPOR AO PAÍS DE FORMA ARTIFICIAL E PELA VIA DE UM "GOLPE DE ESTADO PARLAMENTAR" UMA "MAIORIA DE ESQUERDA" </b></span></span></div>
<span style="color: blue; font-size: large; line-height: 150%;"><b><br />
</b></span> <span style="color: blue; font-size: large; line-height: 150%;"><b> O</b></span><span style="font-size: 13.0pt; line-height: 150%;">s resultados das eleições legislativas do passado domingo deram uma vitória expressiva à coligação <b><a href="http://www.portugalafrente.pt/" target="_blank">Portugal à Frente</a></b>, embora a coligação não tenha conseguido alcançar a maioria absoluta de mandatos, cenário que iria permitir ao próximo Executivo liderado por Passos Coelho ter o apoio parlamentar maioritário das bancadas dos partidos do centro-direita. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; tab-stops: 124.0pt; text-align: justify; text-indent: 26.95pt;">
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 150%;"> </span><br />
<span style="font-size: 13.0pt; line-height: 150%;"> Na segunda feira, dia 5, as manchetes da imprensa internacional eram unânimes em destacar a vitória do centro-direita conservador nas eleições legislativas em Portugal. Como referia o<b> </b><span style="background: white; border: 1pt none windowtext; font-weight: normal; padding: 0cm;">jornal francês Le Figaro: “...em Portugal, a direita 'ganhou largamente' as eleições legislativas, um cenário que era inimaginável há poucos meses”. A agência Bloomberg referia também a </span><span style="background: white; border: none windowtext 1.0pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm;">vitória da coligação de direita sobre os socialistas.</span></span><br />
<div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 26.95pt;"> </span></div>
<div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 26.95pt;"> Curiosamente, desde a noite das eleições e ao longo destes dias, o único discurso que temos ouvido por parte da esquerda em geral, especialmente o Bloco de Esquerda, o Partido Comunista e os Verdes </span><span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 26.95pt;">é que a direita perdeu as eleições e que a esquerda foi a grande vencedora das mesmas.</span></div>
<div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 26.95pt;"> </span></div>
<div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 26.95pt;"> A atitude da esquerda radical e também de amplos sectores do Partido Socialista, de não reconhecimento, em termos políticos, da vitória do centro-direita nas eleições de domingo, tem um intuito claríssimo. Ou seja, ir criando a ideia, através da opinião publicada, de que a estabilidade do próximo Executivo só será garantida com uma solução de governo à esquerda com um amplo apoio parlamentar do PS, BE, PC e Verdes.</span></div>
<div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 26.95pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: start; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 26.95pt;"> O mesmo equivale a dizer que se trata de um cenário altamente improvável, uma vez que uma tal solução configuraria uma tentativa de assalto ao poder, ‘ao género de um golpe de Estado parlamentar’ da esquerda radical que<b> tornaria o Partido Socialista refém das propostas e políticas radicais anti-sistema, antidemocráticas e anti-europeístas do Bloco do Esquerda e do Partido Comunista</b>, o que a muito curto prazo faria com que Portugal regredisse algumas décadas em termos económicos e sociais.</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-indent: 26.95pt;"> </span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-indent: 26.95pt;"> A esquerda radical que, de uma forma sistemática, tem feito assentar a sua estratégia de acção na política da “terra queimada” e do “quanto pior melhor”, de defesa das nacionalizações, da saída de Portugal da NATO e do Euro, não tem, em minha opinião, qualquer legitimidade democrática para reclamar ser parte integrante de uma solução de governo numa democracia ocidental no século XXI.</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-indent: 26.95pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-indent: 26.95pt;"> A única solução de governo que, a meu ver, pode garantir a estabilidade, a modernização do tecido económico e a continuação das reformas estruturais iniciadas em 2011 pelo actual Executivo, <b>terá de ser uma solução liderada pela coligação de centro-direita, vencedora clara das eleições de dia 4</b>, através da formação de um Executivo apoiado nos partidos da coligação que deverá negociar com o PS compromissos que permitam a viabilização próximo orçamento do Estado. </span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-indent: 26.95pt;"><br />
</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="background-color: white; color: #141823; font-size: 13pt; line-height: 150%; text-indent: 26.95pt;"> Aguardemos pelos próximos dias para ver se os dirigentes do PS vão saber mostrar sentido de Estado e uma vontade determinada em negociar com a coligação Portugal à Frente uma solução que permita a governabilidade do País durante a próxima legislatura, ou se, pelo contrário, irão <b>ceder à tentação de se deixar persuadir pelos apelos desesperados da esquerda radical </b>que, derrotada nas eleições e querendo aproveitar-se do facto de não haver uma maioria absoluta de direita no parlamento, anseia, a todo o custo, impor no parlamento uma maioria de esquerda “ao género do golpe de Estado parlamentar.” </span></div>
</div>
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="85" id="ei7775197" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://geral17025.podomatic.com/embed/frame/posting/2015-10-08T01_33_31-07_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral17025.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2015-10-08T01_33_31-07_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26facebook%3Dtrue%26height%3D85%26width%3D300%26minicast%3Dfalse%26objembed%3D0&notb=1" width="300"></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-51171101530136221442015-06-25T15:37:00.000+01:002015-06-25T15:40:19.912+01:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">OS SOCIALISTAS E A </span></span></b><b><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">PARTILHA DE CONSULADOS E EMBAIXADAS ENTRE LISBOA E MADRID</span></span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPzdP3IIJ-6-KzMLs8mrdYXBtF2qLlO7JO8wwIsu6rx3uaUX8Tor-0CDbYXuayDsnnH3VzEjA7qQC1VZ0-iLuc1IOkA4MR7COkbOryMZ6z0lWS5qG1Er8zEeeTAcv2npu1WVZSkFRP58o/s1600/labimg_640_2015-06-19-Portugal-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPzdP3IIJ-6-KzMLs8mrdYXBtF2qLlO7JO8wwIsu6rx3uaUX8Tor-0CDbYXuayDsnnH3VzEjA7qQC1VZ0-iLuc1IOkA4MR7COkbOryMZ6z0lWS5qG1Er8zEeeTAcv2npu1WVZSkFRP58o/s400/labimg_640_2015-06-19-Portugal-4.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><b>Fonte: www.iratxegarcia.es </b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue;"><b>ESTRATÉGIA ELEITORALISTA DE ANTÓNIO COSTA OU</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue;"><b> FALTA DE SENTIDO DE ESTADO DE UM CANDIDATO A PRIMEIRO-MINISTRO?<span style="font-size: large;"> </span></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue;"><b><span style="font-size: x-large;"><br /></span></b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: blue;"><b><span style="font-size: x-large;"> N</span></b></span>a passada sexta-feira, dia 19, os líderes socialistas de Portugal e Espanha assinaram em Lisboa um documento pelo qual se comprometem, caso venham a ser chefes de governo nos respectivos países, a “estreitar de tal modo os laços” que muitas políticas passarão a ser definidas e implementadas em comum.</div>
<b><br />
</b> <b> Pedro Sánchez</b> e <b>António Costa </b>comprometem-se a implementar: “um programa de reformas e políticas comuns para a promoção do desenvolvimento económico, social e de Cidadania Europeia”.<br />
<br />
Entre as diversas áreas abrangidas por políticas comuns de futuros governos liderados por socialistas em Lisboa e Madrid estão a cultura, o mercado Ibérico, a cooperação entre regiões transfronteiriças, os transportes e a política externa europeia.<br />
<br />
Relativamente à política externa, os dois líderes socialistas comprometem-se a <b>partilhar consulados e embaixadas</b>.<br />
<br />
É fácil concluir que a partilha de embaixadas e consulados entre Portugal e Espanha traria sobretudo vantagens para o país vizinho em termos comerciais, mas também do ponto de vista estratégico. <br />
<br />
Ou seja, Espanha passaria a beneficiar da situação privilegiada de muitos consulados e embaixadas portuguesas espalhadas pelo mundo, para dessa forma ir acentuando a sua posição estratégica em termos comerciais, e afirmando-se, em termos culturais, no <b>espaço da lusofonia</b>. Não podemos esquecer-nos do papel preponderante que desempenham as embaixadas de Portugal nos países africanos que formaram o antigo <b>Império Ultramarino Português</b>, em particular Angola, Moçambique e Guiné.<br />
<br />
Além disso, os <b>interesses estratégicos</b> de Portugal e Espanha são, <b>desde há séculos</b>, <b>divergentes</b> e por vezes <b>antagónicos</b>, em resultado de um conjunto de factores determinantes, como a evolução histórica, política, e cultural, sobretudo a partir da época dos <b>Descobrimentos Portugueses</b>. <br />
<br />
Segundo António Costa, a partilha de embaixadas e consulados traria vantagens para Portugal em termos de política externa. <br />
<br />
Confesso que fiquei atónito ao tomar conhecimento das propostas de António Costa sobre política externa.<br />
<br />
Em minha opinião, tais propostas, caso viessem um dia a tornar-se efectivas, seriam bem reveladoras da submissão dos interesses do Estado português em termos de política externa aos interesses do executivo de Madrid.<br />
<br />
Estará porventura o candidato do PS a primeiro-ministro a sugerir a reedição de uma <b>União Ibérica </b>no que toca à <b>definição de uma política externa conjunta</b> para Espanha e Portugal, a ser implementada pelos governos de Lisboa e Madrid?<br />
<br />
Se assim for, António Costa, revela uma submissão aos interesses estratégicos de Madrid e simultaneamente uma <b>total ausência de sentido de Estado</b>. Por conseguinte, parece-me não ter condições de algum dia vir a ocupar o cargo de primeiro-ministro de Portugal.<br />
<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="85" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://geral95158.podomatic.com/embed/frame/posting/2015-06-25T05_17_26-07_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral95158.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2015-06-25T05_17_26-07_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26width%3D440%26height%3D85%26objembed%3D0" width="440"></iframe><br />José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-84529569751842257732015-06-18T09:36:00.001+01:002015-06-18T11:52:18.976+01:00<h3 style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">ESPANHA - AGENDA RADICAL ESCONDIDA DO </span></span></h3><h3 style="text-align: center;"><span style="font-size: large;"><span style="color: blue;">"PODEMOS" NA GALIZA?</span> </span></h3><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgltLAuW1974nQjO1v2ESdM6t3ucH2BoBai_ThCSFfZSqOhJd_5rAmzWRQA97Aundsc_pdwyzen7l71sv8c3zn93f6vXnoz0x-9t3P1FEdMZ-817gQC1UCV0N_4voOaZI4pRQcrYDNASIo/s1600/Oferenda_Santisimo_Lugocompleto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgltLAuW1974nQjO1v2ESdM6t3ucH2BoBai_ThCSFfZSqOhJd_5rAmzWRQA97Aundsc_pdwyzen7l71sv8c3zn93f6vXnoz0x-9t3P1FEdMZ-817gQC1UCV0N_4voOaZI4pRQcrYDNASIo/s400/Oferenda_Santisimo_Lugocompleto.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">O</span><span style="font-size: xx-small;">ferenda das sete cidades do Antigo Reino da Galiza ao Santíssimo Sacramento</span></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: xx-small;">Fonte: www.turgalicia.es</span></div><span style="color: blue; font-size: large;"> </span><br />
<span style="color: blue; font-size: large;"> <b>M</b></span>uito perto de nós, na vizinha Galiza, existe uma tradição multissecular celebrada anualmente na cidade de Lugo. É a <b>Oferenda ao Santíssimo Sacramento</b> das <b>sete cidades </b>que constituíam o <b>Antigo Reino da Galiza</b>: <b>Lugo, A Coruña, Santiago de Compostela, Ourense, Mondoñedo, Betanzos e Tui</b>. Trata-se do único acto público relativo ao Antigo Reino da Galiza que perdura há séculos na tradição cultural e religiosa do povo galego.<br />
<br />
No entanto, a legitimidade desta tradição foi recentemente posta em causa pelos <b>Presidentes de Câmara</b> de <b>Santiago de Compostela, La Coruña e Ferrol</b>, eleitos pelas listas do <b><span style="color: blue;">PODEMOS</span></b> ou de plataformas políticas da área ideológica do PODEMOS. <br />
<br />
Usando o argumento da ‘laicidade’ do Estado os referidos Presidentes de Câmara recusaram-se a participar no acto público da Oferenda das Setes Cidades ao Santíssimo Sacramento.<br />
<br />
Tal atitude provocou de imediato um aceso debate na sociedade galega e originou a publicação de uma <b>carta dos Bispos da Província Eclesiástica de Santiago</b> em resposta ao desprezo público dos referidos Presidentes de Câmara pela tradição da Oferenda das Sete Cidades. <br />
<br />
Nessa carta, os bispos galegos referem: “A ‘laicidade’ do Estado respeita e promove a variedade de convicções existentes na sociedade. Esta, por definição, <b>nunca será ‘laica’</b>, visto que as pessoas <b>não podem ser neutras e privadas de uma forma de visão do mundo, de terem um credo, convicções ideológicas ou religiosas</b>.<br />
<br />
Por outras palavras, as instituições do Estado que não professem uma fé específica, têm de reconhecer, por sua vez, que estão ao serviço de uma sociedade que professa sempre uma fé.” E pode ler-se mais à frente: “A ‘laicidade’ do Estado seria destruída, no entanto, <b>se se tentasse fazer das instituições políticas instrumento para a imposição da própria ideologia ou religião à sociedade</b> <b>e ao povo que se deve servir</b>.”<br />
<br />
Equivale isto a dizer, que um representante político eleito quando participa de um evento público não o faz para expressar as suas convicções ideológicas pessoais, mas sim no exercício da sua função pública específica. Afirmam ainda os prelados galegos que “<b>não compete ao Estado excluir os cristãos e as suas celebrações do âmbito público e reduzi-las à esfera privada</b>”. Compete-lhe, isso sim, apoiá-las, sobretudo quando se referem a actos “com raízes muito profundas na sua história.”<br />
<br />
Porquê então o desprezo tão ostensivo dos Presidentes de Câmara de Santiago de Compostela, La Coruña e Ferrol por esta tradição multissecular tão arreigada no povo galego?<br />
<br />
Terão os representantes eleitos pelo PODEMOS, na Galiza e em outras regiões de Espanha, uma <b><span style="color: blue;">agenda radical escondida</span></b>, com o objectivo de ir fazendo definhar na sociedade espanhola o sentimento de adesão às profundas tradições religiosas católicas, para, em seu lugar, ir impondo novos cerimoniais imbuídos do espírito de um <b>laicismo militante</b>, e dessa forma impor uma religião e uma ideologia de Estado? <br />
<br />
Pense nisto, caro ouvinte.<br />
<br />
<br />
<iframe height='85' width='440' frameborder='0' marginheight='0' marginwidth='0' scrolling='no' src='http://geral95158.podomatic.com/embed/frame/posting/2015-06-18T02_19_58-07_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral95158.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2015-06-18T02_19_58-07_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26width%3D440%26height%3D85%26objembed%3D0' allowfullscreen></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-64520752166757109572015-06-05T00:46:00.000+01:002015-06-05T01:11:59.992+01:00<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b>"O ISLÃO E O OCIDENTE - A GRANDE DISCÓRDIA"</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b> </b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrh-zCOCPpcZivAw9zFESxXUFbGVVayW_x1bVmodNzWgz0qefSVaAlWrUEaD677TYJy8TznZol6qeQwvyOuKEJAz17ck8mb0ZlpreMukyQnSpRVIcsJ4a9LY8YxnnqKE3oz8jWmLnW7Lc/s1600/o+islao+e+o+ocidente.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrh-zCOCPpcZivAw9zFESxXUFbGVVayW_x1bVmodNzWgz0qefSVaAlWrUEaD677TYJy8TznZol6qeQwvyOuKEJAz17ck8mb0ZlpreMukyQnSpRVIcsJ4a9LY8YxnnqKE3oz8jWmLnW7Lc/s320/o+islao+e+o+ocidente.jpg" width="212" /></a></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Fonte<span style="color: blue;">: </span><a href="http://www.wook.pt/ficha/o-islao-e-o-ocidente/a/id/16409994" style="color: blue;" target="_blank">wook.pt</a></span></b></div>
<span style="color: blue; font-size: large;"><b> </b></span><br />
<span style="color: blue; font-size: large;"><b> C</b></span>aro ouvinte, hoje venho falar-lhe de um livro. Trata-se to último trabalho publicado recentemente por <b>Jaime Nogueira Pinto</b>, <span style="color: blue;"><b>O Islão e o Ocidente</b> – <b>A grande discórdia</b></span> - um dos títulos em destaque na 85ª Feira do Livro de Lisboa que decorre até dia 14 de Junho.<br />
<br />
No primeiro capítulo - <b><span style="color: blue;">Em nome da Alá o Misericordioso</span></b> - Jaime Nogueira Pinto começa por fazer-nos um relato detalhado do contexto em que ocorreu a execução do jornalista norte-americano <b>James Foley</b> por membros do <b>Estado Islâmico</b>, afirmando: “Quem são os autores desta desalmada violência? Em que acreditam? Alguém os comanda? Quem? O que os leva a esta orgia de sangue e exibicionismo, a lembrar crónicas concentracionárias, cenas da Antiguidade, limites da perversidade humana?”<br />
<br />
De seguida, o autor transporta-nos até às origens do Islão e aos seus fundadores, à Espanha Muçulmana, às Cruzadas e ao Reino de Jerusalém. <br />
<br />
Ao longo da obra, Jaime Nogueira Pinto, vai apresentando ao leitor as relações entre o Islão e o Ocidente, as divisões dentro do Islão e os “perigos e os encantos da ocidentalização”.<br />
<br />
Aborda também, entre muitos outros temas, a questão do Nacionalismo Árabe, a nova ordem no Médio Oriente, a radicalização da Palestina e as Primaveras Árabes.<br />
<br />
No penúltimo capítulo - <b><span style="color: blue;">A Frente Laica da Guerra Santa</span></b> - o autor começa por fazer um relato minucioso dos recentes e bárbaros atentados de Paris, a 7 de Janeiro deste ano, na sede do jornal satírico Charlie Hebdo, facto que, segundo as suas palavras: “...moveu e comoveu mais os europeus do que a chacina das crianças e jovens do Colégio Militar de Peshawar, do que as mulheres escravizadas ou massacradas pelo Boko Harém na Nigéria, do que os egípcios coptas decapitados ritualmente, do que os cristãos crucificados às centenas no Iraque e na Síria”.<br />
<br />
Apresenta-nos depois de forma detalhada a distribuição dos muçulmanos a nível mundial, e a convivência dos mesmos com as culturas laicas dos países ocidentais, dando especial destaque à França, a “pátria do laicismo militante”, onde desde 2004 foi proibida a ostentação de símbolos religiosos nas escolas. <br />
<br />
Sugiro-lhe, pois, a leitura desta obra, essencial para perceber os avanços e recuos do mundo islâmico e a sua convivência com o Ocidente ao longo dos séculos. <br />
<br />
Boa leitura.<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="85" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://geral95158.podomatic.com/embed/frame/posting/2015-06-04T02_52_44-07_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral95158.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2015-06-04T02_52_44-07_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26width%3D440%26height%3D85%26objembed%3D0" width="440"></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-79939149248212595632015-05-28T11:14:00.000+01:002015-06-05T00:59:50.624+01:00"SONHO" E "MUDANÇA" PELA VIA DO HOMICÍDIO<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b> </b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiitbBANG2EnwsG6-q05dg3FkWAS317rgNZkkTBXk9GODoMbjyVp_1SpPiRpUY12EhFylBM4nimCmPD8byJZ-mXYWVPyxhETjn9ZC5pV49ytuHoRVI7YcTEXoywE_H8j-HHcGwLPZB20aY/s1600/jornal_das_8_21_maio_2015.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="353" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiitbBANG2EnwsG6-q05dg3FkWAS317rgNZkkTBXk9GODoMbjyVp_1SpPiRpUY12EhFylBM4nimCmPD8byJZ-mXYWVPyxhETjn9ZC5pV49ytuHoRVI7YcTEXoywE_H8j-HHcGwLPZB20aY/s400/jornal_das_8_21_maio_2015.JPG" width="400" /></a></b></span></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b>Fonte: tvi24.iol.pt</b></span></div>
<span style="color: blue; font-size: large;"><b><br />
</b></span><span style="color: blue; font-size: large;"><b> N</b></span>o <b>Jornal das 8 da TVI</b>, da passada quinta-feira, dia 21, emitido a partir das instalações do novo <b>Museu Nacional dos Coches</b>, que seria inaugurado dois dias depois, o tema de fundo foi a inauguração deste novo espaço museológico.<br />
<br />
No início desse telejornal, o pivô <b>José Alberto Carvalho</b> optou por dar destaque especial, entre as muitas peças transferidas para as novas instalações do Museu dos Coches, ao <b>Landau Real</b>.<br />
<br />
Foi também junto do Landau Real em que seguiam, a 1 de Fevereiro de 1908, <b>Sua Majestade El-Rei Dom Carlos I, a Rainha Dona Amélia, o Príncipe Real Dom Luís Filipe e o Infante Dom Manuel</b>, os quais foram alvo de um cobarde atentado perpetrado por <b>Manuel Buíça</b>, no Terreiro do Paço, que José Alberto Carvalho optou por terminar o Jornal das 8, tendo na ocasião lido excertos do testamento de Manuel Buíça, um dos regicidas.<br />
<br />
Causou-me enorme apreensão constatar que José Alberto Carvalho tivesse lido um texto que incita ao uso da violência. Como referia a propósito deste episódio, Henrique Raposo na sua crónica de dia 26 no Expresso on-line: “O final deste telejornal especial funcionou como uma legitimação do assassínio enquanto arma política.”<br />
<br />
Embora José Alberto Carvalho se tenha referido ao crime perpetrado por Manuel Buíça como “homicídio” e “assassínio”, afirmou: “está sempre tudo por dizer em relação ao sonho e à mudança” dando provavelmente aos telespectadores a ideia de que certos meios poderão ser legítimos para atingir determinados fins, tal como teria sido justo, aceitável ou até mesmo heróico e abnegado o uso da violência para impor um regime -<b> a República</b> - que tem no seu código genético a ilegitimidade, uma vez que El-Rei Dom Carlos era o Chefe de Estado no exercício do poder, conforme a Constituição vigente.<br />
<br />
Para concluir, recordo aqui as palavras de Francisco Sousa Tavares a propósito do Regicídio: "O sangue inutilmente derramado por D. Carlos e D. Luís Filipe pesa sobre nós como herança macabra…Vingaremos o sangue de El-Rei D. Carlos no dia em que soubermos, pelos caminhos perdidos da Tradição, reencontrar a alma do povo e a face da Pátria".<br />
<br />
Talvez esse reencontro fosse mais adequado “ao sonho e à mudança” que queremos para Portugal, sem recurso à violência, ao <b>assassinato</b> e à <b>revolução</b>…<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="85" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://geral95158.podomatic.com/embed/frame/posting/2015-05-28T01_12_58-07_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral95158.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2015-05-28T01_12_58-07_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26width%3D440%26height%3D85%26objembed%3D0" width="440"></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-26090813486027461192013-10-10T20:56:00.002+01:002013-10-10T21:13:49.107+01:00O estranho e desconcertante silenciamento dos media à "Caminhada pela Vida"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSSJxWuUDCWrTH_hxhB6YLKu7dsPgSKXBmudre2rwNuu54MftjehTx21nffwmQIib4OrQMdJ9PAhkaUUSyyC-fQQBjX4IVxw7PVETTKXrAWoTODgvLKRV3MKGonvlnhj535udZr8qkUWc/s1600/caminha_vida_2013%5B1%5D.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSSJxWuUDCWrTH_hxhB6YLKu7dsPgSKXBmudre2rwNuu54MftjehTx21nffwmQIib4OrQMdJ9PAhkaUUSyyC-fQQBjX4IVxw7PVETTKXrAWoTODgvLKRV3MKGonvlnhj535udZr8qkUWc/s400/caminha_vida_2013%5B1%5D.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Fonte: Agência Ecclesia</span></div>
<span style="color: blue; font-size: large;"><b> N</b></span>o passado dia 5, a Federação Portuguesa pela Vida promoveu pelo quarto ano consecutivo a “<b>Caminhada pela Vida</b>” que reuniu em Lisboa milhares de pessoas, num percurso entre o Marquês de Pombal e o Rossio, como o atestam centenas de fotografias que têm sido publicadas em blogues e nas redes sociais.<br />
<br />
Este ano, o tema da “Caminhada pela Vida” foi uma iniciativa de cidadãos materializada na <b>petição europeia</b> <b>One of Us</b> -<b> Um de Nós</b> que tem por objectivo obter mais de um milhão de assinaturas para que seja assegurada "protecção jurídica da dignidade, do direito à vida e da integridade de cada ser humano desde a concepção nas áreas de competência da União Europeia nas quais tal protecção se afigure relevante". <br />
<br />
A Iniciativa de Cidadãos é um instrumento legislativo da União Europeia aprovado pelo Tratado de Lisboa que visa aproximar mais os cidadãos das instituições europeias.<br />
<br />
Tal como pode ler-se no site da Federação Portuguesa pela Vida, esta iniciativa da sociedade civil empreendida por cidadãos de Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Hungria e de outros estados-membros da União Europeia, e que conta com o apoio de diversas personalidades e organizações dos 27 Estados-membros, visa concretamente pedir aos legisladores europeus para consagrarem os seguintes princípios:<br />
<br />
1- A inclusão do princípio pelo qual "não poderá ser aprovado o financiamento de actividades que destruam embriões humanos ou que pressuponham a sua destruição".<br />
<br />
2- A modificação dos “princípios éticos” em matéria de investigação que regem o Programa Quadro de Investigação e Inovação da UE (2014-2020) “Horizonte 2020”.<br />
<br />
3- A alteração dos objectivos do Instrumento de Financiamento da cooperação ao Desenvolvimento em países externos à UE, garantindo que a ajuda comunitária tenha em conta o respeito pela vida do embrião.<br />
<br />
A propósito do tema de hoje, quero destacar ainda um facto que me parece <b>inexplicável</b> e simultaneamente <b>preocupante</b>.<br />
<br />
Refiro-me ao <b>incompreensível e desconcertante silêncio</b> da grande maioria dos <b>meios de comunicação social</b> de referência, nomeadamente os <b>canais de televisão</b> e os <b>jornais diários</b> que, de forma ostensiva, decidiram não noticiar um evento que congregou nas principais artérias de Lisboa milhares de portugueses na defesa dos valores da Vida e da Família.<br />
<br />
Perante uma tão escandalosa atitude por parte dos media de referência, facto que tem sido duramente criticado nas redes sociais nos últimos dias, até mesmo por alguns jornalistas, penso que é oportuno questionarmo-nos sobre o porquê de tamanho silenciamento.<br />
<br />
Na minha opinião, o silenciamento dos media relativamente a esta "Caminhada pela Vida", ao não a noticiarem, parece ter uma explicação óbvia. <br />
<br />
Ou seja, fica-se com a ideia de que os referidos meios de comunicação social têm uma <b>agenda ideológica</b>, atitude em tudo <b>contrária aos princípios</b> que devem nortear a actividade jornalística, ou seja, a <b>isenção </b>e a <b>independência</b>. <br />
<br />
Ao invés de noticiarem um evento que congregou milhares de pessoas na capital e que, portanto, <b>deveria ter sido notícia</b>, preferiram silenciar ostensivamente uma manifestação da sociedade civil. <br />
<br />
Pode assim deduzir-se que tais meios de comunicação social estão de algum modo a exercer um certo tipo de <b>censura </b>assente única e exclusivamente em <b>preconceitos ideológicos</b>, facto que por si só deve deixar-nos preocupados, uma vez que vivemos <b>formalmente </b>numa <b>Democracia </b>e num <b>Estado de direito</b>. José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-73216191415227249732013-07-04T09:06:00.000+01:002013-07-04T09:07:59.886+01:00A solução da crise política na coligação e a necessidade de antepor os interesses nacionais aos calculismos políticos e partidários<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWNWsi4JWXIKRVrIdPvdd2jW49x0zZOuJPe2n3RYsA-b_Ghn0qw30ia9cGDrg29MngeRG_6Hf4nprr7aqLh_pDGpHtNN5O5dQ6XGUxFXqwZClVDObF8mSQrfZ73uDQ3dzjp1u6OuFGjAQ/s259/crise_coligacao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWNWsi4JWXIKRVrIdPvdd2jW49x0zZOuJPe2n3RYsA-b_Ghn0qw30ia9cGDrg29MngeRG_6Hf4nprr7aqLh_pDGpHtNN5O5dQ6XGUxFXqwZClVDObF8mSQrfZ73uDQ3dzjp1u6OuFGjAQ/s259/crise_coligacao.jpg" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Fonte: tvi.iol.pt</span></span><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="line-height: 150%;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b>D</b></span>e há alguns anos a esta parte, tem-se vindo a registar um sentimento de crescente
distanciamento de amplos sectores da sociedade portuguesa relativamente à
classe política, facto que se tem reflectido no aumento progressivo dos valores
da abstenção em actos eleitorais. <span style="font-size: x-small;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">Com efeito, o fosso que separa os eleitores daqueles que elegeram para os
representar vai sendo cada vez maior, acabando por gerar um sentimento de desconfiança
e descrença generalizadas dos cidadãos relativamente à política e aos
políticos. <b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">Tal como referi este ano no Discurso pelo Grupo Parlamentar do CDS-PP na
Sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Vila Real, no dia 25 de Abril,
essa atitude embora não sendo desejável, é totalmente compreensível, visto que
em muitas ocasiões os cidadãos não se sentem devidamente representados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">Um tal fenómeno, <b>transversal a todo o espectro político</b>, deveria ser objecto
de uma séria e profunda reflexão da classe política portuguesa no seu todo, com
particular destaque para as estruturas partidárias e respectivas lideranças. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">Frequentemente, os portugueses assistem atónitos a <b>episódios de pequena
política, a jogadas de bastidores e a guerras partidárias</b> que em nada
contribuem para a paz social e para o progresso económico de Portugal. Em muitas
ocasiões, esses episódios resumem-se a atitudes de mero calculismo político dos
líderes partidários, factos que a opinião pública vai percepcionando cada vez
mais como negativos para o país, uma vez que os jogos e interesses partidários,
regra geral, prevalecem sobre o interesse nacional, quando deveria ser
exactamente o contrário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">A recente crise política,
desencadeada com a demissão do Ministro de Estado e das Finanças Vítor Gaspar,
e agravada com o inesperado pedido de demissão do também Ministro de Estado e Ministro
dos Negócios Estrangeiros, Dr. Paulo Portas, não está a ser bem acolhida pela sociedade
portuguesa nem pelas instâncias internacionais responsáveis pelo programa de
assistência financeira a Portugal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">Após dois anos de intensos
sacrifícios que têm sido pedidos aos portugueses pelo Executivo PSD-CDS-PP e a
que os portugueses têm dado uma resposta positiva, por acreditarem que esses
sacrifícios são necessários para ajudar a tirar o país do caos financeiro
herdado da gestão irresponsável dos Executivos socialistas, nada faria antever
que o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, cuja actuação tem sido determinante
e decisiva na diplomacia económica do actual governo de coligação, viesse agora
pedir a sua demissão ao Primeiro-Ministro, aparentemente, por divergências
políticas relativamente à condução da <b>Dra. Maria Luís Albuquerque</b> como
sucessora de Vítor Gaspar na pasta das Finanças. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">A atitude, a meu ver,
precipitada do pedido de demissão do Dr. Paulo Portas, desencadeou de imediato
um sentimento de desconfiança nos credores internacionais, fazendo disparar os
juros da dívida e provocando enormes perdas nas empresas cotadas no PSI-20.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">Tal como afirmava ontem à
imprensa Filipe Anacoreta Correia: <span style="color: #2d2d2d;">"Esta
decisão do doutor Paulo Portas é uma decisão irreflectida, incoerente e
totalmente irresponsável” (…) Acho que nós temos que fazer todo o esforço para
pôr o país acima do partido e as circunstâncias pessoais de cada um
subordinadas ao interesse do partido e ao interesse do país. Foi assim que o
doutor Paulo Portas sempre afirmou que faria e é isso que nesta altura nós
temos também que fazer". Recordo que Filipe Anacoreta Correia é o p</span>rimeiro
subscritor da Moção “Alternativa e Responsabilidade” a apresentar ao XXV
Congresso do CDS-PP que terá lugar nos próximos dias 6 e 7 na Póvoa de Varzim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="color: #222222; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">A acrescer à
recente crise política no seio da coligação no Governo, os portugueses assistem
ao l<b>íder do Partido Socialista</b>, numa atitude totalmente irresponsável e de
calculismo político, a apelar à realização de eleições legislativas antecipadas,
sabendo ele que uma tal solução pode conduzir Portugal a uma situação idêntica
à da Grécia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="color: #222222; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">Desenganem-se pois
aqueles que ainda acreditam nas palavras falaciosas do líder do PS que, à falta
de ideias concretas para o País, tenta iludir os portugueses com promessas vãs
que, em resultado do programa de assistência externa, sabe que não poderá
cumprir. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="color: #222222; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-font-family: Arial;">Seria desejável
que a crise política no seio da coligação no Governo fosse solucionada com a maior
brevidade, <b>de forma responsável e com elevado sentido de Estado</b>, pelos responsáveis
dos dois partidos da coligação, a bem dos <b>superiores interesses de Portugal </b>e
de todos os portugueses.<o:p></o:p></span></div>
José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-3466458032714590762013-06-29T00:47:00.001+01:002013-06-30T02:32:41.514+01:00XXV CONGRESSO DO CDS-PP - A hora de assumir uma responsabilidade Histórica e reafirmar com clareza os princípios da Democracia Cristã<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRmGSwavYQoZQdqSEXj6IVXHgQuo5YGF0HUVFiRDZeTNnyln-WNF0qUZatktiBOOfjgA1k8ef4OhuDViuo6C7UhqAdLvZVJ5_J0ipuUXgFVNtJTDVG4vtPAKgmJ4CFqMOoqJszElXvnUg/s1024/cds_viseu_2011.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRmGSwavYQoZQdqSEXj6IVXHgQuo5YGF0HUVFiRDZeTNnyln-WNF0qUZatktiBOOfjgA1k8ef4OhuDViuo6C7UhqAdLvZVJ5_J0ipuUXgFVNtJTDVG4vtPAKgmJ4CFqMOoqJszElXvnUg/s400/cds_viseu_2011.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b><br /></b></span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue;"><b><span style="font-size: large;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="font-size: large;">N</span></span></b></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">o dia 18 <b>Paulo Portas</b> apresentou à comunicação social a Moção global “Responsabilidade e Identidade”, com a qual irá apresentar-se ao XXV Congresso do CDS-PP nos próximos dias 6 e 7 de Julho na Póvoa de Varzim.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Uma segunda moção virada para as questões económicas, em particular, para os incentivos à economia, tem como primeiro subscritor António Pires de Lima. Segundo dava conta o Diário de Notícias no seu Editorial de dia 17, os alvos desta moção serão Vítor Gaspar e Álvaro Santos Pereira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Uma terceira moção será apresentada pelos eurodeputados Diogo Feio e Nuno Melo, versando as questões europeias, moção em que a “mira estará apontada à troika” ainda segundo o referido editorial do Diário de Notícias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">De algum modo, estas três moções complementam-se, abordando cada uma aspectos diversos de uma estratégia global para a reeleição de Paulo Portas como líder do CDS-PP.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Há ainda uma quarta moção intitulada “<b>CDS Mais à Frente</b>” que tem como primeiro subscritor <b>Filipe Anacoreta Correia</b> e que foi apresentada no dia 17 à comunicação social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Filipe Anacoreta Correia lidera a tendência <b><a href="http://www.alternativaresponsabilidade.org/" target="_blank">Alternativa e Responsabilidade</a></b> dentro do CDS-PP.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Entre os vários pontos abordados na referida moção está o tema da <b>natalidade</b> que, inexplicavelmente, parece ter sido omitido nas restantes moções.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"> Numa época em que, no nosso País, a natalidade atingiu um dos níveis mais baixos de sempre, pode, de algum modo, estar a ser posta em causa a médio e a longo prazo a continuidade de Portugal como Nação, caso não ocorra uma inversão rápida da tendência de diminuição da natalidade que hoje se verifica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">É pois crucial que este assunto seja <b>debatido com total frontalidade</b> durante os trabalhos do Congresso e que da discussão do mesmo se tirem as devidas ilações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Em minha opinião, <b>o Congresso deverá fazer aprovar propostas de incentivo imediato ao aumento da natalidade</b> a serem posteriormente apresentadas, no mais breve prazo, ao Executivo PSD-CDS-PP e à maioria Parlamentar que sustenta o Executivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Outro ponto da referida moção que aqui quero relevar e que considero de capital importância diz respeito às chamadas <b>questões fracturantes ou civilizacionais</b>, mais concretamente à recente aprovação no Parlamento, no passado mês de Maio, da lei da <b>co-adopção de crianças</b> por pseudo-casais homossexuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Como referi no reparo de 23 de Maio é desconcertante verificar que a abstenção de três deputados do CDS-PP, a saber:</span><span style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;"> </span><span lang="PT-BR" style="background: white; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;">João Rebelo, Teresa Caeiro e Michael Seufert</span><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"> tenha contribuído para a aprovação do referido projecto-lei na generalidade.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Tal como refere a moção <b>CDS Mais à Frente</b>: “</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 150%;">Renunciámos a qualquer iniciativa na agenda civilizacional e quando confrontados com iniciativas de outros partidos, quebrámos com a tradição de falar a uma só voz, sem que isso tenha sido precedido de qualquer debate”. </span><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 18.0pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Recordo ainda o comentário oportuno de Pedro Pestana Bastos, da tendência Alternativa e Responsabilidade, publicado na sua página no Facebook em 17 de Maio: “</span><span lang="PT-BR" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; line-height: 150%;">Portugal foi o primeiro país do mundo que aprovou a adopção por duas pessoas do mesmo sexo quando no Parlamento há uma maioria de centro direita.</span><span lang="PT-BR" style="line-height: 150%;"> </span></span><span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 150%;">Enquanto em Franca a Direita levou centenas de milhares de pessoas para a rua, em Portugal a Direita não travou um projecto que passa a permitir a adopção por duas pessoas do mesmo sexo.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;">Os militantes do CDS-PP, mas sobretudo os eleitores que votaram de forma expressiva no CDS nas Legislativas de 2011, esperam certamente que no próximo Congresso na Póvoa de Varzim, o Partido, fiel às suas origens, <b>assuma a sua responsabilidade histórica</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 10.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E que, de forma inequívoca, reafirme também aquilo que esteve na sua génese, ou seja, a defesa autêntica dos princípios democratas-cristãos e a <b>condenação clara e frontal de todas as doutrinas socialistas</b> que, não raras vezes, são impostas à sociedade, mediante a utilização de uma <b>linguagem talismânica</b> que visa induzir alguns inocentes úteis a acreditar nelas. </span><o:p></o:p></span></div>
José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-53020597940955425372013-06-28T21:48:00.001+01:002013-06-28T21:48:57.406+01:00Protestos no Brasil: O que a imprensa omitiu!<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b> </b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh88UY6QUl4hpgdsjS6h7LPxQeVjLFx2UGD1l4-ZNJtpGSMzEh-51rOIualooXuFAJkk0Ny096qcEoaJCCH_PpuzXVK-QdVTiFGnO6xQ2b1SwpikHyy7LEhXqNKRKLLrrvo50z_FgsbqZQ/s500/2013-621561439-2013061529686.jpg_20130615.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh88UY6QUl4hpgdsjS6h7LPxQeVjLFx2UGD1l4-ZNJtpGSMzEh-51rOIualooXuFAJkk0Ny096qcEoaJCCH_PpuzXVK-QdVTiFGnO6xQ2b1SwpikHyy7LEhXqNKRKLLrrvo50z_FgsbqZQ/s320/2013-621561439-2013061529686.jpg_20130615.jpg" width="320" /></a></b></span></span></div>
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b> A</b></span>s recentes manifestações de rua em grandes, médias e pequenas cidades do Brasil têm suscitado muitos comentários e análises nos nossos meios de comunicação. Análises, diga-se de passagem, em boa medida <b>simplistas, quando não distorcidas</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"> “O Brasil é um país intenso e, quando você pensa que começou a entender, surpresas maiores aparecem”, escreveu a respeito das manifestações Miriam Leitão, uma das mais conhecidas jornalistas brasileiras, <a href="http://tinyurl.com/ntgft2u" target="_blank">na sua coluna</a> no jornal <b>O Globo</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"> O aumento do preço dos bilhetes e títulos de transporte de autocarro em algumas cidades foi o detonador dos protestos levados a cabo por grupos minoritários e radicais, com origens nos Fóruns Sociais Mundiais, e ligados a partidos de extrema-esquerda. Sem apoio popular, esses protestos rapidamente degeneraram em actos de violência e confrontos com a polícia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"> Com o início da Taça das Confederações deu-se uma inflexão nos protestos de rua. A Presidente Dilma Rousseff foi fortemente vaiada durante a cerimónia de abertura e a partir de então centenas de milhares de pessoas começaram a sair às ruas, nas principais cidades e capitais brasileiras, com uma agenda bem diversa da agenda dos promotores dos protestos iniciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"> Exigindo o fim da corrupção, a prisão dos membros do governo Lula já condenados pela Justiça, segurança e políticas de combate ao crime, a redução da maioridade penal e, nalguns casos, protestando contra o aborto, esses protestos revelaram um estado de indignação generalizada da população, mais especialmente da c<b>lasse média, de tendência conservadora e totalmente avessa à agitação social</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"> Sentindo-se <b>fortemente condicionada pela enorme onda de protestos</b><span style="color: red;"> </span>que rapidamente se propagou pelas principais cidades e capitais do Brasil, a Presidente Dilma Rousseff acabou por reagir com o que foi qualificado por uma guinada à esquerda. Dilma abalou os meios políticos ao extravasar as suas prerrogativas e propor a realização de um plebiscito para a convocação de uma Constituinte específica, que consagrasse uma reforma política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"> A manobra, muito semelhante às que foram levadas a cabo pelos governos sul-americanos seguidores do “chavismo”, foi prontamente repudiada pela sociedade, pela oposição e pelos principais constitucionalistas do País. Um Ministro do Supremo Tribunal Federal chegou a afirmar: “o Brasil dormiu como se fosse a Alemanha, Itália, Espanha, ou Portugal em termos de estabilidade institucional e amanheceu parecido com a Bolívia ou a Venezuela; não é razoável ficar flirtando com uma doutrina constitucional bolivariana”, acrescentou ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"> A presente instabilidade política no Brasil revela um descontentamento de amplas faixas da sociedade com o projecto de poder do PT, Partido dos Trabalhadores, iniciado com Lula da Silva e continuado pela sua sucessora no Palácio do Planalto, Dilma Roussef, e com os numerosos escândalos de corrupção e uma legislação de inspiração esquerdista, <b>cada vez mais cerceadora do direito de propriedade, cada vez mais hostil à instituição familiar</b> e, por isso mesmo, cada vez mais distante dos anseios da opinião pública brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 16.0pt; margin-bottom: 12.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 12.0pt; mso-line-height-rule: exactly; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: PT;"> Ninguém aposta ainda como irá terminará a actual comoção política no Brasil. Mas, como afirmou a colunista do Globo, Miriam Leitão, no Brasil “surpresas maiores aparecem”. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="85" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://geral95158.podomatic.com/embed/frame/posting/2013-06-27T03_41_04-07_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral95158.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2013-06-27T03_41_04-07_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26width%3D440%26height%3D85%26objembed%3D0" width="440"></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-38454884381874558392013-03-21T11:45:00.000+00:002013-03-21T12:22:43.122+00:00TU ÉS PEDRO E SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA IGREJA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXJAX9nCEYRXwS_s_qLwViYhIgM0pgdGXuACjnlkThTZXsulsUS4InUwLurx7UyC98hyphenhyphenSp2vF2DVKg3Cpomct_MiblDgbn5z-bm_-wLlhaFkzPv_zZTgIgCvoY1DcZ-YBwe1Rc9mJZ7ys/s1600/pope-francis-elected-130314-18.pope.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXJAX9nCEYRXwS_s_qLwViYhIgM0pgdGXuACjnlkThTZXsulsUS4InUwLurx7UyC98hyphenhyphenSp2vF2DVKg3Cpomct_MiblDgbn5z-bm_-wLlhaFkzPv_zZTgIgCvoY1DcZ-YBwe1Rc9mJZ7ys/s320/pope-francis-elected-130314-18.pope.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Fonte: news.discovery.com / Rosella Lorenzi</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> </span><span style="color: blue; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><b>Onde houver dúvida, que eu leve a fé. </b></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><span style="color: blue;"><b> Onde houver trevas, que eu leve a luz</b></span>.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><i><b>da Oração de São Francisco de Assis</b></i></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i><b> </b></i> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <span style="color: blue; font-size: large;">N</span>o passado dia 13 o mundo católico rejubilou com a eleição do <b>Papa Francisco I</b> como sucessor de Pedro, bispo de Roma e Sumo Pontífice da Igreja Católica.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Quando ao fim da tarde do segundo dia do Conclave, ante a expectativa de uma multidão reunida na Praça de São Pedro, saiu o tão esperado “fumo branco” da chaminé da Capela Sistina, era o sinal de que o Colégio Cardinalício acabava de eleger um novo Pontífice.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A partir daquele momento, e até ser anunciado a Roma e ao Mundo <b>Habemus Papam</b>, muitos milhões de católicos questionavam-se sobre quem seria o sucessor do Papa Bento XVI e qual o seu perfil. </span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Ao ser conhecido o nome de Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos de idade, Arcebispo de Buenos Aires, que agora se tornava no Papa Francisco I, constatou-se mais uma vez, tal como há 8 anos com a eleição de Bento XVI, que as previsões de muitos vaticanistas estavam bem distantes da realidade e não se confirmavam. E, no caso do Papa Francisco I, com o facto acrescido de que o Arcebispo de Buenos Aires não constava da lista dos prováveis “papabili”.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> À eleição e ao anúncio do novo Papa seguiu-se um<b> natural regozijo e entusiasmo</b> das pessoas, acompanhado simultaneamente de alguma expectativa sobre o cunho próprio que Francisco I irá imprimir ao seu Pontificado.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É importante não esquecer que as circunstâncias que conduziram à realização do Conclave no qual foi eleito o actual Papa, foram <b>tudo menos circunstâncias normais</b>. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Com efeito, a notícia da renúncia de Bento XVI feita a 11 de Fevereiro foi recebida com enorme surpresa e apreensão pela generalidade dos católicos espalhados pelo mundo, a começar por muitos membros da hierarquia da Igreja.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTIDXS3zNRKUAF0hERYMmhWyN6EbiRHpIIcU0uEhYUMSL57qJjrpalu2BpchZ7Ibuc07f26O6URZ2tQCFzaRl3FrFjZEUI2TvH5lnOF0BkxY68eJRVeLLyBRGPHZ9-VH0HYvk9ulKYUXg/s1600/estatua+de+sao_pedro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTIDXS3zNRKUAF0hERYMmhWyN6EbiRHpIIcU0uEhYUMSL57qJjrpalu2BpchZ7Ibuc07f26O6URZ2tQCFzaRl3FrFjZEUI2TvH5lnOF0BkxY68eJRVeLLyBRGPHZ9-VH0HYvk9ulKYUXg/s320/estatua+de+sao_pedro.jpg" width="222" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"><b>Estátua de São Pedro na Basílica de São Pedro no Vaticano</b></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Como referia então Bento XVI: “Dei este passo com plena consciência da sua gravidade e também da sua novidade”.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É um facto que a renúncia de Bento XVI constituiu uma situação totalmente inesperada para os milhões de católicos espalhados por todo o mundo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O <b>Pontificado de Francisco I</b> que agora se inicia será certamente objecto de muitas e das mais variadas análises e comentários, em particular sobre um dos aspectos que, desde já, vai dando sinais claros do cunho próprio que o actual Papa quer imprimir à Igreja, tal como afirmou no primeiro encontro com a imprensa mundial: "<b>Como eu gostaria de uma igreja pobre para os pobres</b>.” </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É de esperar, pois, que alguns sectores mais progressistas da Igreja, nomeadamente os defensores da Teologia da Libertação, tentem apropriar-se desde já desta afirmação do Papa Francisco I e utilizá-la em proveito próprio para justificarem algumas das suas posições.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Quando analisarmos e comentarmos os vários momentos do actual Pontificado que irão suceder-se, parece-me essencial <b>ter sempre como pano de fundo a renúncia de Bento XVI </b>ocorrida a 28 de Fevereiro. Ou seja, não é possível esquecer a grave situação interna da Igreja herdada pelo actual Papa Francisco I.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A confirmá-lo estão as palavras do então Pontífice, agora Papa emérito Bento XVI, proferidas antes da sua renúncia, ao realçar que Jesus "denunciou a hipocrisia religiosa”: "o rosto da Igreja é por vezes desfigurado por pecados contra a unidade da Igreja e divisões do corpo eclesiástico”.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> No momento em que se inicia o <b>Pontificado de Francisco I</b> e, ao aproximar-se a <b>Semana Santa</b>, penso que esta é a altura adequada para uma reflexão profunda sobre aquelas palavras sábias e ao mesmo tempo preocupantes do seu antecessor, Bento XVI.</span>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-72903358642385997292013-02-28T12:48:00.000+00:002013-03-01T11:39:13.522+00:00"Grândola Vila Morena" utilizada como arma política para tentar calar membros do Governo de Centro-Direita<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0fF57NgQREJLLpfCe5O5DoBJHxLtuN83M1ET7WI4fG6HC840pQ0pgbnG9A0PAL2wEBHvDMxFsgyU2WybJ5pnFjMmYmpii4QzY4vYRcZigHoHS7kXTgOZgthWPU2ykzCPeD-4ctjAmxVE/s1600/relvas+vaiado+gaia+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0fF57NgQREJLLpfCe5O5DoBJHxLtuN83M1ET7WI4fG6HC840pQ0pgbnG9A0PAL2wEBHvDMxFsgyU2WybJ5pnFjMmYmpii4QzY4vYRcZigHoHS7kXTgOZgthWPU2ykzCPeD-4ctjAmxVE/s400/relvas+vaiado+gaia+2.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Fonte: <a href="http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/02/28/luis-miguel-cintra-considera-que-atuais-protestos-sao-curtose-sem-projeto-de-mudanca" target="_blank">SIC Noticias</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; text-align: justify; text-indent: 17.85pt;">
<br />
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Nas últimas semanas, vários membros do actual Governo, entre os quais ministros e Secretários de Estado, e o próprio<span class="apple-converted-space"> </span><b>Primeiro-Ministro</b>, têm sido recebidos em diferentes cidades do país por grupos de jovens que, com atitudes totalmente despropositadas que chegam por vezes a roçar a<span class="apple-converted-space"> </span><b>falta de educação e a insolência</b>, tentam impedir os governantes do uso da palavra, gritando palavras de ordem e cantando a toada já gasta da Grândola Vila Morena, tão do agrado da<span class="apple-converted-space"> </span><b>extrema-esquerda</b><span class="apple-converted-space"> </span>que, no actual contexto político-social, parece<span class="apple-converted-space"> </span><b>ter<span class="apple-converted-space"> </span>saudades</b><span class="apple-converted-space"> </span>dos idos tempos de<span class="apple-converted-space"> </span><b>agitação e das greves</b><span class="apple-converted-space"> </span>do<span class="apple-converted-space"> </span><b>Verão de 1975</b>.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p> <br />
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Numa primeira reacção às imagens que têm sido difundidas pelas televisões relativamente a tais ocorrências, dir-se-ia que esses grupos agem de forma espontânea. No entanto, a realidade parece ser bem diferente.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p> <br />
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Ou seja, percebe-se claramente pelas suas atitudes antidemocráticas e pelo uso dos métodos de agitação a que recorrem, que têm como intuito único e exclusivo impedir que os governantes visados usem da palavra. Pode pois deduzir-se dos factos que<span class="apple-converted-space"> </span><b>esses jovens agem de forma claramente orquestrada</b><span class="apple-converted-space"> </span>e em<span class="apple-converted-space"> </span><b>total consonância<span class="apple-converted-space"> </span></b>com orientações de forças políticas da<span class="apple-converted-space"> </span><b>extrema-esquerda</b>.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p> <br />
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;"> </span></div>
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Sobre este assunto, recomendo-lhe vivamente a leitura da crónica de Henrique Raposo ' <a href="http://tinyurl.com/cnylpkl" target="_blank"><b>O Fascismo do 'Grândola Vila Morena</b></a>' ", publicada na edição do semanário Expresso de 21 de Fevereiro. Revela a referida crónica uma análise muito lúcida e esclarecedora sobre quem são realmente esses grupos de jovens e quais os seus objectivos.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p> <br />
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;"><br />
</span></div>
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: Arial; font-size: 10.0pt;">Afirma Henrique Raposo:<span class="apple-converted-space"> </span>“</span><span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">Os novos cantadeiros do 'Grândola Vila Morena' dizem que são anti-fascistas. Bom, sobre isso nada sei, mas sei que <b>são bons aprendizes de fascistas</b>. Têm todas as sementes do bicho. Em primeiro lugar, revelam uma total intolerância em relação ao outro lado; há que malhar na "direita" (assim mesmo: a "direita", um bloco compacto, monolítico, desumanizado, desprezível e espezinhável (.... )<i>. “</i>Ela, a intolerância progressista e revolucionária, está aí, anda por aí. Até peço uma coisa: aumentem o volume da violência, <b>continuem a mostrar que não sabem viver em democracia, que não sabem aceitar opiniões contrárias</b>, continuem a ameaçar, continuem a ser fascistazinhos de vão de escada.” </span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<u1:p></u1:p> <br />
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;"><br />
</span></div>
<div style="line-height: 12.9pt; margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-indent: 17.85pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: 10pt;">A terminar deixo uma sugestão aos responsáveis dos média, sobretudo dos canais televisivos. <b>Sejam mais isentos</b>, e mostrem aos portugueses quem são realmente esses grupos de meninos e meninas da esquerda que andam a provocar agitação e a insultar membros do actual Governo, sustentado pela maioria Parlamentar PSD-CDS e<span class="apple-converted-space"> </span><b>legitimamente eleito pelos portugueses em eleições livres e democráticas</b>.</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<br />
<br />
<br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="85" marginheight="0" marginwidth="0" scrolling="no" src="http://geral95158.podomatic.com/embed/frame/posting/2013-02-28T03_31_01-08_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral95158.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2013-02-28T03_31_01-08_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26width%3D440%26height%3D85%26objembed%3D0" width="440"></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com1Vila Real, Portugal41.3010351 -7.742235400000026941.1101736 -8.0649589000000272 41.4918966 -7.4195119000000265tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-75131151767067107262012-12-20T09:32:00.000+00:002012-12-20T19:14:33.779+00:00A necessidade de reavivar o verdadeiro espírito do Natal<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9nCJkG2rfHewZGUzV7qhqhpQqTWKoh2stb8MH07j2YAIoMAY-NtaBCSrLHPRVaG6Zj2nJ1yAcHr4Wqo5peby5MYrr9EnH1GwNwJlzFWfuAy7eblt4XjyAIdw_-c-6EWA6_PsFFdqSDkk/s1600/IMG_9576_Estandartes_Natal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" oda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9nCJkG2rfHewZGUzV7qhqhpQqTWKoh2stb8MH07j2YAIoMAY-NtaBCSrLHPRVaG6Zj2nJ1yAcHr4Wqo5peby5MYrr9EnH1GwNwJlzFWfuAy7eblt4XjyAIdw_-c-6EWA6_PsFFdqSDkk/s320/IMG_9576_Estandartes_Natal.jpg" width="320" /></a></div><div align="center"><br />
</div><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: blue; font-size: large;"><strong> A</strong></span> 25 de Dezembro, o mundo Católico celebra um acontecimento crucial da História da Humanidade ao qual nenhum povo ou civilização ficou indiferente ao longo dos últimos vinte séculos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Comemora-se na noite de 24 para 25 de Dezembro o Nascimento do Deus Menino em Belém, o Príncipe da Paz, símbolo da união entre os homens e que veio trazer à Terra o espírito da Paz, da Concórdia e da Felicidade entre os povos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Ao longo de séculos, o autêntico espírito cristão da entrega ao próximo e da procura do bem comum, infundiu e fez florescer nos mais diversos povos, e de forma especial na Europa, uma série de riquíssimos costumes e tradições carregados de simbolismo, alusivos à quadra do Natal. Esses símbolos e tradições reflectem-se nas mais diversas áreas da existência humana desde a música, a gastronomia, as artes decorativas e, muito especialmente, no <strong>hábito secular de fazer o Presépio</strong> tanto nas casas como nos espaços públicos. Enfim, um sem-número de formas de celebrar uma data que deveria ser sobretudo evocada pelo seu carácter religioso profundo e, por excelência, o momento do ano para a celebração do <strong>verdadeiro espírito de Família</strong>. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> No entanto, algumas das <strong>sadias e seculares tradições da Quadra Natalícia</strong> vão-se perdendo gradualmente, sobretudo em resultado do estilo de vida agitado do mundo contemporâneo em que o <strong>sentido religioso do Natal cristão</strong>, nalguma medida,<strong> se vai perdendo</strong>, sendo substituído por um excessivo consumismo que vai conduzindo paulatinamente ao esquecimento daquilo que é a essência do Natal Cristão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O laicismo militante que vai sendo imposto às sociedades actuais, vai relegando para um segundo plano a evocação do carácter sagrado de certas festas religiosas católicas nos espaços públicos, remetendo-as para a esfera privada. Esse tem sido um factor determinante para a laicização do mundo contemporâneo, e contribuído simultaneamente para o abandono gradual da vertente sagrada de algumas tradições natalícias.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A celebração do Nascimento de Cristo, que deveria ser o ponto central de todas as atenções durante a quadra natalícia, mormente em países de antiquíssima tradição católica como é o caso de Portugal, <strong>vai dando lugar a um materialismo e um consumismo difusos</strong>, a tal ponto que, para muitos dos nossos contemporâneos, o Natal parece reduzir-se à mera troca de lembranças e pouco mais.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Mas, perante a investida deste laicismo militante que se vai disseminando <strong>pela outrora Europa cristã</strong>, vão surgindo aqui e ali movimentos de sadia reacção que se reflectem em actos públicos realizados por inúmeras famílias.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Refiro-me ao movimento que em 2009 foi iniciado em Espanha por um grupo de famílias católicas e que, face à investida de laicização da sociedade, sentiram necessidade de afirmar publicamente a sua fé e, por ocasião do Natal, lançaram uma campanha de <strong>divulgação de estandartes com o Menino Jesus</strong> para serem colocados em janelas e varandas.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Essa iniciativa teve uma enorme adesão em Espanha aquando do seu lançamento, de tal modo que<strong> <a href="http://www.estandartesdenatal.org/" target="_blank">muitas famílias portuguesas também aderiram a essa boa iniciativa</a></strong> que continua no presente ano. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Desde o início do Advento é possível ver, em várias cidades do nosso país, e <b>também em Vila Real</b>, algumas centenas de <b>estandartes de Natal</b>, numa afirmação clara da adesão de muitas famílias cristãs ao <b>espírito religioso e sagrado do Natal</b>.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Iniciativas como esta são cada vez mais necessárias para fazer renascer o verdadeiro espírito do Natal, ou seja, o Natal cristão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span> <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Um Santo Natal para si!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />
</span><br />
<br />
<iframe height='85' width='440' frameborder='0' marginheight='0' marginwidth='0' scrolling='no' src='http://geral95158.podomatic.com/embed/frame/posting/2012-12-20T02_08_10-08_00?json_url=http%3A%2F%2Fgeral95158.podomatic.com%2Fentry%2Fembed_params%2F2012-12-20T02_08_10-08_00%3Fcolor%3D43bee7%26autoPlay%3Dfalse%26width%3D440%26height%3D85%26objembed%3D0' allowfullscreen></iframe>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-52765828512540635142012-12-13T10:04:00.000+00:002012-12-13T13:14:55.774+00:00A Igreja no banco dos réus e a nova Inquisição mediática<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjudmV2RSRRT_V0Q2D1ZwaMhxzK6tLVWVDHieIOmKGfQMzQX52oQJLkL97j9UV_9C2P_iwNVZNrUZdHuXegm8ep5TVoGvGPqyUGmw4OsedTiZwSVllrpJvue9Sk1g2OjbudEFQTg07Jjk8/s1600/Auto_de-Fe.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjudmV2RSRRT_V0Q2D1ZwaMhxzK6tLVWVDHieIOmKGfQMzQX52oQJLkL97j9UV_9C2P_iwNVZNrUZdHuXegm8ep5TVoGvGPqyUGmw4OsedTiZwSVllrpJvue9Sk1g2OjbudEFQTg07Jjk8/s1600/Auto_de-Fe.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">Pe. Gonçalo Portocarreo Almada durante a </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;">apresentação do livro</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: xx-small;"> Auto-de-Fé, na Sociedade Histórica de Independência Nacional</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b><br /></b></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b> É </b></span>patente a crise de valores que, nos dias actuais, vai alastrando de forma generalizada a todo o Ocidente. Um dos reflexos dessa crise são os <b>crescentes ataques à Igreja Católica</b>. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Com frequência, e a pretexto da ocorrência de certos actos praticados por alguns membros do clero e condenáveis à luz da Doutrina e da moral católica, alguns meios de comunicação, em particular as televisões, relatam tais actos de um modo totalmente desproporcionado e por vezes tendencioso. Desta forma, conseguem incutir na opinião pública, nomeadamente entre muitos católicos, uma ideia de culpa relativamente à Igreja Católica, instituição que moldou a história e a cultura do Ocidente ao longo de 20 séculos, mas que actualmente, vítima dos ataques de que tem sido alvo, está sentada no banco dos réus. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A este propósito venho recomendar-lhe a leitura de um livro recentemente publicado e intitulado: <a href="http://www.aletheia.pt/Aletheia/AutoDFe.htm" target="_blank"><span style="color: blue;"><b>Auto-de-Fé – A Igreja na Inquisição da opinião pública</b></span></a>. Trata-se de uma longa entrevista de Zita Seabra ao <b>Padre Gonçalo Portocarrero de Almada</b>, publicada pela Aletheia Editores.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É um livro esclarecedor, que nos alerta para uma situação preocupante, ou seja, para a perda de influência da Igreja católica nas sociedades actuais, em grande medida devido à <b>influência do laicismo militante na legislação e nos costumes</b> dos modernos <b>Estados e nas sociedades do Ocidente</b>.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Deixo-lhe aqui as palavras do Pe. Gonçalo Portocarrero Almada a iniciar o livro e que sintetizam bem o conteúdo do mesmo: <i>“Houve um tempo em que a Igreja depunha os reis que não lhe eram submissos, anatematizava os infiéis e excomungava os hereges. Mas hoje, no início do terceiro milénio da era cristã, é a Igreja que se senta no banco dos réus da nova inquisição: a opinião pública. O Papa, os bispos, os padres, os religiosos e os leigos são constantemente inquiridos sobre as razões da sua fé.”</i> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Fica aqui uma sugestão de leitura para reflexão nesta quadra natalícia. </span>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-4338665650183337922012-11-22T10:05:00.001+00:002012-11-22T10:32:04.391+00:00AS DECLARAÇÕES DE ISABEL JONET À SIC E OS PRECONCEITOS IDEOLÓGICOS DA ESQUERDA <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt5_MreJyORglGCsi-SqoeQBqv96ESsbWSr-N4ZRh1UWlgLm8JLpDmSjIuJkm-PuCGb5U16FA-uw1ZEFnmE631i4nAibWXr60q1u8m5eoSHU0ytf5Mvm-xSDoFUZcDWDWufJZnXoe5f1M/s1600/Isabel_Jonet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="219" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt5_MreJyORglGCsi-SqoeQBqv96ESsbWSr-N4ZRh1UWlgLm8JLpDmSjIuJkm-PuCGb5U16FA-uw1ZEFnmE631i4nAibWXr60q1u8m5eoSHU0ytf5Mvm-xSDoFUZcDWDWufJZnXoe5f1M/s320/Isabel_Jonet.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: blue; font-size: large;"> </span></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: blue; font-size: large;"><b> N</b></span>os próximos dias <b>1 e 2 de Dezembro</b> terá lugar, uma vez mais, em várias cidades do país a <b>campanha anual do Banco Alimentar contra a fome</b>. Esta iniciativa decorre há 20 anos, graças à determinação e à iniciativa de Isabel Jonet, Presidente dos 19 Bancos Alimentares integrados por inúmeros voluntários e que, diariamente, distribuem por todo o país mais de 100 toneladas de alimentos para fazer chegar às pessoas mais carenciadas bens de primeira necessidade.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Numa entrevista concedida por <b>Isabel Jonet</b> à SIC Notícias, no dia <b>6 de Novembro</b>, que teve como tema de fundo a acção dos Bancos Alimentares, e onde foi abordado o momento de emergência social que se vive actualmente em Portugal e o enorme ajustamento económico a que o país está sujeito, a Presidente daquela instituição realçou a necessidade de Portugal se <b>libertar da omnipresença do Estado na sociedade</b>. Ou seja, a necessidade de grande parte das empresas portuguesas deixar de viver dependente das garantias dadas pelo Estado para a realização dos seus negócios, situação que, em última análise, acaba por não ser boa nem para a sociedade nem para a economia, uma vez que não é geradora de riqueza.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A determinada altura da entrevista, a Presidente do Banco Alimentar afirmou: <b><i>“Temos de aprender a viver mais pobres.”</i> </b> Com esta afirmação, não era certamente intenção de Isabel Jonet transmitir a ideia de que os portugueses têm de viver pobres. Ela queria tão-somente referir-se à necessidade de os portugueses se habituarem a viver nos próximos anos com mais parcimónia, aprendendo a dar mais valor ao dinheiro ganho e a evitarem o desperdício.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Ora, uma <b>tal afirmação</b> feita certamente sem segundas intenções, <b>foi o suficiente para desencadear um coro de protestos em vários sectores da esquerda</b> que rapidamente se apressaram em espalhá-la pelas redes sociais, deturpando o seu sentido, tentando com isso ridicularizar Isabel Jonet e acusando-a de fazer caridadezinha, acabando, em última análise, por desencadear uma campanha pessoal contra a Presidente do Banco Alimentar. Ao fazê-lo acusaram-na de insensibilidade social, e houve até pessoas que chegaram a pedir a sua demissão daquela instituição.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O coro de protestos da esquerda contra as palavras proferidas por Isabel Jonet foi de tal forma amplificado pelos <i>media</i>, que se chegou ao ponto de, numa <b>atitude claramente fundamentalista</b>, incitar as pessoas a não contribuírem este ano com donativos para a campanha do Banco Alimentar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A este propósito, é oportuno recordar o excerto de um texto de Isabel Jonet, publicado no passado</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> dia 20 na </span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">página do FB</b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> na comunidade <b><a href="https://www.facebook.com/isabeljonetbancoalimentar?fref=ts" target="_blank"><span style="color: blue;">Is</span></a></b></span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><a href="https://www.facebook.com/isabeljonetbancoalimentar?fref=ts" target="_blank"><span style="color: blue;">abel Jonet, 20 anos a alimentar Portugal</span></a></b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">: </span><i style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“As considerações teórico-politico-filosóficas são absolutamente inúteis se em nada servirem para colmatar o problema de que aqui se trata: a fome… temos de ter sempre presente a ideia de bem-comum [….] “Para aqueles que dantes contribuíam para o Banco Alimentar e que agora se propõem a não dar nada, peço que façam o exercício de saber separar a pessoa da instituição, são coisas diferentes. Não me parece que faça muito sentido, deixar de ajudar por 6 minutos de discurso; as pessoas que passavam fome, continuam a passar, e continuam a precisar de ajuda.”</i><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> No presente momento de ajustamento económico que Portugal está a viver, a acção de instituições como o Banco Alimentar é crucial para alguns sectores da sociedade <b>mais carenciados</b>. Perante tal situação, considero que o <b>incitamento radical e fundamentalista de alguns sectores da esquerda</b>, com base em preconceitos meramente ideológicos, para que os portugueses não contribuam com donativos para a campanha do Banco Alimentar, <b>revela,</b> isso sim, <b>uma atitude de total insensibilidade social para com as pessoas mais necessitadas</b>, em última análise uma atitude que procura obter única e exclusivamente dividendos políticos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> <b> </b>É fundamental que os portugueses<b> continuem a apoiar esta iniciativa louvável</b> que já tem duas décadas de existência <b>e não se deixem influenciar pelas vozes sedutoras daqueles que, de uma maneira fácil e irresponsável, incitam continuamente à revolta e à agitação</b> e pouco se preocupam com as pessoas mais carenciadas. </span>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8191524982827797130.post-48243042871202179592012-10-11T09:12:00.000+01:002012-10-11T09:43:58.935+01:00Os transportes urbanos de Vila Real e a necessidade de rigor e transparência da Câmara Municipal de Vila Real <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: blue; font-size: large;"><strong>H</strong></span>oje, dou-lhe conta da polémica que surgiu recentemente em Vila Real, em torno da concessão dos transportes urbanos por mais 20 anos à empresa Corgobus. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em recente conferência de imprensa sobre este assunto, o CDS-PP de Vila Real alertou para o facto de a maioria do PSD na Assembleia Municipal ter dado aval à proposta do Executivo Municipal para a referida concessão, sem que para tal seja aberto um concurso público internacional.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em minha opinião, a decisão da maioria PSD que suporta a proposta do Executivo camarário, de não abrir um concurso público, <strong>é no mínimo estranha</strong>, deixando passar para os munícipes a ideia de se estar a privilegiar uma empresa em detrimento de outras. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tal como referiu o CDS-PP na conferência de imprensa, e cito: “O alerta e o voto contra do CDS-PP assentam em dois pontos fundamentais: o primeiro que remete para o não cumprimento do caderno de encargos colocado a concurso público em 2004, e o segundo que não salvaguarda a nível do futuro, os interesses dos munícipes.” </span><br />
<span style="font-family: Arial;"></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dos pontos que também quero realçar na tomada de posição do CDS-PP é o <strong>incumprimento de um dos pressupostos do contrato de concessão</strong> ainda em vigor e que diz respeito à utilização de veículos novos que permitam o transporte dos cidadãos portadores de deficiência. Ora, tais veículos não estão a ser utilizados pela empresa concessionária.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De forma inexplicável, a proposta do Executivo Municipal é pouco clara, também no que se refere ao combustível a ser utilizado pelos veículos dos transportes urbanos. Ou seja, a proposta não considera a possibilidade de utilização de combustíveis alternativos, nomeadamente do gás natural que é mais barato e menos poluente que o gasóleo, sendo que em Portugal e na Europa se está a apostar fortemente na utilização do gás natural nos transportes públicos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acresce ainda o facto de a utilização deste combustível permitir uma redução de 50% na subvenção anual do Município à Corgobus, o que resultaria numa <strong>poupança total de 4 milhões de euros</strong> para a concessão prevista durante mais 20 anos à empresa Corgobus. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que motivo abdica o Executivo Municipal da poupança de um montante tão elevado na subvenção à Corgobus?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na actual situação de emergência nacional, em que a maioria dos portugueses está a passar por um período particularmente difícil das suas vidas, sendo-lhes exigido grandes sacrifícios durante os próximos anos, é para mim inexplicável e desconcertante verificar que o Executivo Municipal não seja o primeiro a dar o exemplo de transparência incontestável e inequívoca nas suas propostas, <strong>deixando</strong>, pelo contrário, <strong>ficar a pairar a ideia de que pode estar a haver favorecimentos</strong> no que diz respeito à concessão dos transportes urbanos. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fica-se com a ideia de que, uma tal atitude do Executivo Municipal não será provavelmente bem acolhida aos olhos da opinião pública em geral, e dos munícipes de Vila Real em particular, numa altura em que os <strong>portugueses exigem dos políticos um rigor e uma transparência cada vez maiores</strong> no cumprimento das suas propostas políticas e da <strong>utilização dos dinheiros públicos</strong>.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>José Filipe Sepúlveda da Fonsecahttp://www.blogger.com/profile/15321538894457270590noreply@blogger.com0