28 de fevereiro de 2013

"Grândola Vila Morena" utilizada como arma política para tentar calar membros do Governo de Centro-Direita

Fonte: SIC Noticias

Nas últimas semanas, vários membros do actual Governo, entre os quais ministros e Secretários de Estado, e o próprio Primeiro-Ministro, têm sido recebidos em diferentes cidades do país por grupos de jovens que, com atitudes totalmente despropositadas que chegam por vezes a roçar a falta de educação e a insolência, tentam impedir os governantes do uso da palavra, gritando palavras de ordem e cantando a toada já gasta da Grândola Vila Morena, tão do agrado da extrema-esquerda que, no actual contexto político-social, parece ter saudades dos idos tempos de agitação e das greves do Verão de 1975.


Numa primeira reacção às imagens que têm sido difundidas pelas televisões relativamente a tais ocorrências, dir-se-ia que esses grupos agem de forma espontânea. No entanto, a realidade parece ser bem diferente.


Ou seja, percebe-se claramente pelas suas atitudes antidemocráticas e pelo uso dos métodos de agitação a que recorrem, que têm como intuito único e exclusivo impedir que os governantes visados usem da palavra. Pode pois deduzir-se dos factos que esses jovens agem de forma claramente orquestrada e em total consonância com orientações de forças políticas da extrema-esquerda.

  
Sobre este assunto, recomendo-lhe vivamente a leitura da crónica de Henrique Raposo ' O Fascismo do 'Grândola Vila Morena' ", publicada na edição do semanário Expresso de 21 de Fevereiro. Revela a referida crónica uma análise muito lúcida e esclarecedora sobre quem são realmente esses grupos de jovens e quais os seus objectivos.


Afirma Henrique Raposo: Os novos cantadeiros do 'Grândola Vila Morena' dizem que são anti-fascistas. Bom, sobre isso nada sei, mas sei que são bons aprendizes de fascistas. Têm todas as sementes do bicho. Em primeiro lugar, revelam uma total intolerância em relação ao outro lado; há que malhar na "direita" (assim mesmo: a "direita", um bloco compacto, monolítico, desumanizado, desprezível e espezinhável (.... ). “Ela, a intolerância progressista e revolucionária, está aí, anda por aí. Até peço uma coisa: aumentem o volume da violência, continuem a mostrar que não sabem viver em democracia, que não sabem aceitar opiniões contrárias, continuem a ameaçar, continuem a ser fascistazinhos de vão de escada.” 


A terminar deixo uma sugestão aos responsáveis dos média, sobretudo dos canais televisivos. Sejam mais isentos, e mostrem aos portugueses quem são realmente esses grupos de meninos e meninas da esquerda que andam a provocar agitação e a insultar membros do actual Governo, sustentado pela maioria Parlamentar PSD-CDS e legitimamente eleito pelos portugueses em eleições livres e democráticas.