17 de maio de 2012

3ª CAMINHADA PELA VIDA - Em defesa dos autênticos valores da Família


No próximo sábado, dia 19, irá decorrer em Lisboa a 3ª Caminhada pela Vida, organizada pela Federação Portuguesa pela Vida. Para além deste movimento, também irão marcar presença vários organismos nacionais e estrangeiros de defesa da Vida, à semelhança do que aconteceu na recente Caminhada pela Vida realizada em Roma, que contou com a participação de inúmeros organismos de defesa da Vida de vários países e foi coroada de um enorme êxito.
Esta 3ª Caminhada pela Vida realiza-se num momento de uma certa apatia da sociedade portuguesa que parece atingir sobretudo o sector conservador.
Em minha opinião, é precisamente a esse sector que cabe assumir, em primeiro lugar, posições enérgicas e categóricas contra os ataques que desde há longa data, e com particular destaque, nos últimos 7 anos, foram desencadeados contra a instituição familiar.
Com efeito, durante os dois governos de José Sócrates, o Partido Socialista aliando-se à agenda radical do Bloco de Esquerda fez aprovar legislação que visa minar os alicerces da instituição familiar.
Através da alteração e entrada em vigor da nova Lei do Divórcio no ano 2008, passou a ser possível a qualquer dos cônjuges desfazer o contrato matrimonial de forma mais rápida e fácil que aquilo que se exige para a anulação de um contrato de fidelização que obriga uma pessoa perante uma qualquer empresa de prestação de serviços. Ou seja, para além de ser uma lei aberrante, a aprovação da nova Lei do Divórcio a pedido de um dos cônjuges, independentemente do consentimento do outro, é claramente reveladora das medidas socialistas contra a Família, brandas nas aparências mas radicais nas metas e que encerram tendências desagregadoras da instituição familiar tradicional.
Destas tendências desagregadoras da Família tradicional fazem parte também a nova Lei de liberalização do aborto, através da qual se está a promover uma cultura de morte, a promulgação do Diploma do pseudo-casamento homossexual, as experiências com embriões, a Lei de Educação Sexual obrigatória nas escolas, isto para mencionar apenas algumas leis anti-família.
De referir ainda que, a legislação dos chamados temas fracturantes foi aprovada durante os dois últimos governos PS de forma sorrateira e praticamente sem discussão para evitar grande alarido.
Perante este cenário é pois necessário e urgente que o actual Governo, sustentado na Assembleia da República pela maioria PSD-CDS-PP, oiça a voz de um incontável número de Portugueses que por todo o país deram o seu voto a estes dois partidos. Fizeram-no, em grande medida, com a firme convicção de que, uma vez eleito, o novo Governo de Centro-Direita daria sinais claros que ia alterar rapidamente toda a legislação que promove as tendências desagregadoras da Família tradicional.
No que concerne à legislação dos temas fracturantes, em minha opinião, o actual Governo está de algum modo a defraudar as expectativas de parte do eleitorado que o elegeu, ao protelar a tomada de medidas no sentido de reverter toda a legislação anti-família aprovada durante o consulado socialista de José Sócrates.
Por todas estas razões, torna-se necessária uma enorme mobilização e uma participação maciça de portugueses na Caminhada pela Vida no dia 19, em Lisboa, para exigirem do actual Governo a urgente e rápida alteração da legislação que vai minando todos os dias os fundamentos da instituição familiar tradicional.
Se está preocupado com o futuro dos seus filhos e não quer permitir que o Estado continue a impor-lhe leis anti-família, não falte à Caminhada pela Vida no dia 19. A sua presença é necessária!
 

3 de maio de 2012

O 1º de Maio do Pingo Doce e os preconceitos da Esquerda e de alguns inocentes úteis contra a Iniciativa Privada

  
  Anualmente, o feriado de 1 de Maio é o dia escolhido pelas centrais sindicais para organizarem manifestações, sobretudo em Lisboa e no Porto. As referidas manifestações constituem normalmente uma ocasião para fazer reparos ao Governo em exercício e sugerir medidas a tomar.

  Este ano, o dia 1 de Maio ficou no entanto marcado por um facto novo e totalmente inesperado que acabou por marcar em termos mediáticos esta data.

  Refiro-me à campanha levada a cabo pelo Pingo Doce, de um desconto de 50% para quem fizesse compras iguais ou superiores a 100 euros.

  Considero que a referida campanha foi muito bem escolhida não só em termos do objectivo que se propunha atingir, mas também quanto à data escolhida para a sua realização.

  Num dia em que as centrais sindicais esperariam ver muitos milhares de pessoas a participar das suas manifestações, assistiu-se a milhares e milhares de portugueses a deslocarem-se por todo o país às lojas Pingo Doce para poderem beneficiar desta campanha.

  De tal forma a referida campanha teve impacto que foi tema de manchetes nos principais jornais de ontem e um assunto muito debatido em blogues e nas redes sociais.

  Vi alguém sugerir, em tom de crítica, no Facebook que em vez de o Pingo Doce fazer este desconto de 50% a quem gastasse 100 euros ou mais em compras, poderia alternativamente ter anunciado que entregaria ao Banco Alimentar contra a fome o valor correspondente a 50% do volume de negócio que foi realizado no dia 1 de Maio.


  Embora a existência do Banco Alimentar contra a fome seja uma iniciativa louvável, quer-me parecer que a cadeia Pingo Doce, ao ter feito esta promoção de 50%, ajudou de forma imediata um número consideravelmente maior de portugueses que o número de pessoas que normalmente é ajudado pelo Banco Alimentar contra a fome.

  Para aqueles que criticaram esta iniciativa, deixo aqui uma pergunta.

  Será injusto, em termos sociais, que na actual situação de ajustamento financeiro que a todos nos atinge, uma cadeia de distribuição como o Pingo Doce tenha ajudado milhares e milhares de portugueses, num só dia, a pouparem, nalguns casos, algumas centenas de euros nas suas compras mensais?

  Esta poupança irá ajudar certamente, muitas famílias portuguesas, a suportarem, por exemplo, o aumento da factura da electricidade.

  Em minha opinião, as críticas e até mesmo alguns ataques a esta iniciativa da cadeia Pingo Doce patentes nalguns relatos publicados ontem na comunicação social, resultam sobretudo de um preconceito ideológico contra o Dr. Alexandre Soares dos Santos, Presidente do grupo Jerónimo Martins.

  Com efeito, são sobejamente conhecidas as suas posições firmes e categóricas de denúncia frequente da existência de uma mentalidade anti-iniciativa privada em Portugal, fruto de preconceitos ideológicos vindos da área socialista.

  Ora, essa mentalidade anti-iniciativa privada é fomentada sobretudo pela esquerda, e a reboque da qual muitos inocentes úteis e muitos ingénuos se vão deixando influenciar, em grande medida pela cobertura deturpada que alguma comunicação social dá a factos como este, fruto dos referidos preconceitos ideológicos.

  Portugal precisaria de muitos mais empresários como o Dr. Alexandre Soares dos Santos, um excelente exemplo de alguém que está à frente de um grupo económico que se tem vindo a afirmar não só em Portugal, mas também no estrangeiro, e que não precisa do apoio do Estado para desenvolver o seu negócio.

   Esta é uma situação bem diversa da de algumas grandes empresas nacionais que, para desenvolverem o seu negócio sem quaisquer riscos, como no caso da EDP, precisam da muleta do Estado, acabando por desvirtuar de alguma maneira aquilo que deveria ser uma sã e autêntica concorrência.